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César Fonseca

Repórter de política e economia, editor do site Independência Sul Americana

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Intervenção na Petrobrás abala modelo neoliberal

Caiu de podre o modelo neoliberal que o Posto Ipiranga pretendia implementar com ajuda das multinacionais do petróleo e dos banqueiros nacionais e internacionais; tudo implica em ferrada grossa no povo brasileiro

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Xô, vendilhões!

Caiu de podre o modelo neoliberal que o Posto Ipiranga pretendia implementar com ajuda das multinacionais do petróleo e dos banqueiros nacionais e internacionais; tudo implica em ferrada grossa no povo brasileiro; como Bolsonaro foi ingênuo! Deixou raposa tomar conta do galinheiro; esse Castello Branco é ave de rapina; onde já se viu administrador pagar mais caro produto do concorrente, para anular seu produto mais barato, comercializado no seu próprio mercado? Os engenheiros da Petrobrás estão denunciando isso há tempo no site da Aepet; Paulo Ribeiro Lima, engenheiro durante 20 anos na empresa estatal, consultor legislativo da Câmara por outros vinte, como especialista em energia, demonstra a sacanagem; há dois critérios de formação de preço: 1 – Preço de Paridade Internacional(PPI) e 2 – Preço de Paridade de Importação(PPI); dois PPI para confundir; ambos não interessam ao Brasil, que pode dispensá-los, por ser autossuficiente na produção de petróleo, graças ao Pré-Sal; pelo Preço de Paridade Internacional, a cotação se dá acrescida da variação do dólar; como os neoliberais aprofundaram a miséria e a desigualdade econômica e social, o dólar se valoriza em relação ao real, que, no ano passado, desvalorizou mais de 40%, devido à tremenda fuga de capital; por que praticar preço externo, se o país é autossuficiente para pratica preço interno, levando em consideração, apenas, custos e mais margem de lucro, para garantir reinvestimentos? Foi prá isso, mesmo, que a Petrobrás investiu em perfuração, adquirindo know how! Graças a isso, tem um dos preços mais baixos, senão o mais baixo, do mundo; ninguém compete com ela; não precisa seguir preço externo; a sua competitividade internacional é patente; tem capacidade de praticar preços internos autônomos, soberanos e, ainda, ganhar muito dinheiro, para investir na economia como autêntico agente desenvolvimentista, na linha Getúlio Vargas, que, com os militares, a criou, depois da revolução de 1930; então, qualquer concorrente que pratique Paridade de Preço Internacional – e que não seja produtor de petróleo, como o Brasil – não tem condições de concorrer com petróleo brasileiro, devidamente, refinado em território nacional; essa é uma das razões para que os vendilhões da pátria descartassem o Preço de Paridade Internacional; os concorrentes externos não teriam vez em território nacional.

Pior alternativa

Mas, tem, ainda, a pior alternativa para o povo, justamente, a que foi adotada pelo malandrão neoliberal, Castello Branco; jogando com as multinacionais, especialmente, Esso, adotou o Preço de Paridade de Importação; a Esso, do seu posto de exploração no México, com custo operacional acima, bem acima, do da Petrobras, conseguiu cooptar o entreguista Castello Branco, que passou importar preço dela, do golfo mexicano, acrescido de frete, impostos, alfândega etc; ou seja, preço mais caro do que o produzido internamente pela estatal nacional!!! Qual comerciante que seja burro ao ponto de praticar preço alto de importação, articulado pelo concorrente, lá fora, para vender, sem competitividade, aqui dentro, em prejuízo do contribuinte? Essa é a jogada dos vendilhões da pátria pegos em flagrante delito, assaltando contribuinte nacional; paralelamente, a essa política suicida e entreguista, Castello-Guedes partiram para venda das refinarias cujo preço de custo, junto com o custo de extração, possibilitam a Petrobrás ser altamente competitiva, na extração, exploração, fabricação, industrialização, distribuição e comercialização, ganhando do poço ao posto; chamaram a desmobilização-privatização do Pré Sal e das refinarias – puro crime de lesa pátria – de política de desinvestimento! O resultado todos já sabem: só esse ano, o reajuste da gasolina foi de 34%, o do diesel de 27% e o do gás superior a 80%, enquanto a inflação anual está abaixo de 5%!

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Indignação nacional

A reação dos consumidores, especialmente, dos caminhoneiros foi fulminante; cruzaram os braços e o desabastecimento tem contribuído para aumentar inflação, enquanto o salário, ó, como diria Chico Anísio! O que acontece na Petrobras é o mesmo que rola na Eletrobrás, razão pela qual o presidente Bolsonaro disse que depois de intervir na estatal petroleira, vai meter o dedo na estatal elétrica; o titular do Planalto tem razão quando diz que está sendo boicotado por aqueles aos quais determinou conduzir política econômica nacional; tudo vendilhão da pátria; a saída, agora, é o Congresso abrir CPI para investir o assalto à bolsa popular e enterrar o neoliberalismo pauloguedeseano; depois do golpe de 2016, que derrubou Dilma e sua política de preços nacionalista para os combustíveis, Bolsonaro joga neoliberais no mar e tenta seguir a política petista; caso contrário, será jantado pelo oposição em 2022 e sua reeleição virará quimera; continuar seguindo Guedes, ele entrará para a história como o defensor não do PETRÓLEO É NOSSO, mas o PETRÓLEO É DELES.

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