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Denise Assis

Jornalista e mestra em Comunicação pela UFJF. Trabalhou nos principais veículos, tais como: O Globo; Jornal do Brasil; Veja; Isto É e o Dia. Ex-assessora da presidência do BNDES, pesquisadora da Comissão Nacional da Verdade e CEV-Rio, autora de "Propaganda e cinema a serviço do golpe - 1962/1964" , "Imaculada" e "Claudio Guerra: Matar e Queimar".

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Lula descreve momento Paz e Bem em livro a ser lançado no Rio

Sai de cena o “Lulinha Paz e Amor”, entra em cena o “Lula Paz e Bem”, diz Denise Assis, Jornalista pela Democracia, em sua coluna sobre o lançamento do livro Lula e a Espiritualidade, uma parceria entre a Editora 247 e a Editora Kotter

(Foto: Ricardo Stuckert)
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Por Denise Assis, para o Jornalistas pela Democracia - Sai de cena o “Lulinha Paz e Amor”, entra em cena o “Lula Paz e Bem”. E qual a diferença? A diferença é que o Lulinha paz e amor foi forjado para uma campanha vitoriosa, é verdade, que o levou à presidência, após a publicação da “Carta aos Brasileiros”. A ideia era contrapor que Lula não era o sapo barbudo pintado e temido pela direita e poderia, sim, governar o país para todos. Apenas um produto de marketing? Não. Obviamente que não. Lula traz o amor na essência. A imagem trazida para a campanha apenas evidenciou quem ele era, de fato.

E tanto foi assim que o seu governo apresentou expressivos resultados de redução das desigualdades, tirando da pobreza extrema 36 milhões de brasileiros – que com a ação predatória, agora, desse (des)governo, retornam à antiga condição. Lula fez também uma política benéfica e justa para os empresários, que viram se abrir oportunidades de negócios aqui e no exterior.

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O “Lula Paz e Bem” que agora emerge surgiu após os 580 dias de prisão e foi resultante das ações da própria ultradireita. No fito de massacrar o ego do homem Lula, ao trancafiá-lo acabaram por permitir o afloramento do Lula homem/ideia. No isolamento da cela da Polícia Federal em Curitiba, o ex-presidente mergulhou em si mesmo, aliando espiritualidade, oração, meditação e militância".

Esse movimento para dentro dos próprios sentimentos operou nele uma grande mudança, descrita em um texto sensível enviado por ele ao jornalista Mauro Lopes, editor do 247 e organizador do livro que levou como título esse momento do ex-presidente: “Lula e a espiritualidade: oração, meditação e militância”. 

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Quando o livro nascia, saiu da cadeia um Lula repaginado. A prática descrita nesta ordem: oração e meditação, o levou a uma militância plena de alegria e paixão pelo povo de quem foi forçosamente divorciado, e ao lado de uma nova escolha pessoal, uma companheira a quem atribui, também, o seu renascimento. Com mais brilho nos olhos, desprovido de rancor, mas exigindo justiça, as ruas ganham um novo Lula, e o novo livro, em que é descrito o seu processo em busca da espiritualidade. 

Em momento de desencanto, sentimentos revoltos e confrontos, Lula fala em união, busca de diálogo e polarização genuína. Não a artificial, descrita maldosamente pela mídia que o perseguiu e agora tenta torná-lo invisível, mas aquela que não dá mais para escamotear. A polarização de que nos fala Lula - apoiado pela ex-presidenta Dilma Rousseff, que reforça o seu discurso com a mesma interpretação -, é a polarização posta na sociedade. O 1% de mais ricos está a anos luz da base da pirâmide social, colocando a nu toda a injustiça que há nesta desigualdade.

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No texto escrito para apresentar não só o livro, mas este momento de sua vida, Lula resume com propriedade o que os leitores devem encontrar nas páginas organizadas pelo amigo Mauro Lopes:

“Em tempos de exploração da fé e manipulação política promovidas por falsos profetas que semeiam a ganância e o ódio, este livro é um sopro de esperança. Aqui estão reunidas diferentes vozes, das mais diferentes religiões, falando a mesma língua: a do amor. Para mim, e para os autores e as autoras deste livro, não há outra maneira de vivenciar a espiritualidade que não seja exercer o Bem. 

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Não sei dizer com exatidão quando a espiritualidade entrou na minha vida. O que posso dizer com toda a certeza é que desde muito cedo aprendi a amar o próximo. Serei eternamente grato ao povo brasileiro pela bênção de poder governar este país e transformar em ações concretas a minha crença mais profunda: a de que a vida só tem sentido se cada um de nós fizer as coisas com amor, generosidade e senso de humanismo.”

"Lula e a espiritualidade: oração, meditação e militância", organizado por Mauro Lopes, resulta de uma parceria do 247 com a Kotter Editorial e tem textos de 24 autores, como o teólogo Leonardo Boff, a monja Coen, a Iyalorixá Adriana de Nanã, o rabino Jayme Fucs Bar. O livro será lançado no Rio nesta segunda-feira (25), no restaurante “Cais do Oriente”, ao lado da Candelária, no Centro, a partir de 19h.

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