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Davis Sena Filho

Davis Sena Filho é editor do blog Palavra Livre

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Merval dos Marinho aposta em PSDB e Moro, o juiz suspeito e parcial, que desonrou a Justiça

Merval adere a Moro 2022 e diz que ele fará Plano Real contra a corrupção
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Por Davis Sena Filho

Sérgio Moro é considerado pela Justiça um juiz incompetente, parcial e suspeito. Moro desonrou os tribunais e foi indigno com a magistratura e a sociedade brasileira. Ele e seus comparsas cometeram crimes em série como verdadeiros e autênticos delinquentes, que um dia serão devidamente julgados. Quem esqueceu é bom lembrar para nunca mais esquecer.

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O lavajatista e tucano, o jornalista Merval Pereira, do Grupo Globo, empregado de confiança e porta-voz dos interesses dos magnatas bilionários de todas as mídias cruzadas e monopolizadas, os irmãos Marinho, voltou a defender a candidatura para presidente da República do ex-juiz Sérgio Moro, mesmo após tal sujeito, cujo apelido é Marreco, ter sido julgado e considerado culpado pela ampla maioria do STF como um juiz ladrão, porque parcial, suspeito, incompetente e, evidentemente, injusto, razões pelas quais o Marreco de Maringá desonrou a magistratura e a Justiça, além de ter causado gigantescos prejuízos econômicos para o País, bem como é um dos principais responsáveis pelo alto índice de desemprego. Sem dúvida.

Porém, Merval Pereira passa por cima de toda essa infâmia e falta de vergonha na cara, porque o que importa é a busca diuturna por uma "terceira via", que já nasceu derrotada, pois natimorta, além de o País se encontrar há anos indelevelmente dividido, muito por culpa dos patrões de Merval Pereira e de jornalistas de direita da estirpe do próprio Merval, que passaram anos a combater loucamente os governos do PT e suas mais importantes lideranças, a ter como propósito principal apoiar políticas econômicas neoliberais, profundamente excludentes, porque brutalmente concentradoras de renda e de riqueza, a ter ainda como estratégia principal de uma direita midiática e irresponsável que Merval representa a entrega de lesa-pátria por meio de privatizações dos megapoços do Pré-sal.

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A entrega pura e simples dos ativos da Petrobrás por uma "elite" irresponsável, inconsequente e totalmente desprovida de projeto para o País, a exemplo dos irmãos Marinho e de gente serviçal como o Merval Pereira, que age como capitão do mato dos interesses da grande burguesia. Exatamente, a entrega de uma megaempresa nacional e suas subsidiárias com vasto conhecimento científico e tecnológico às transnacionais de petróleo somadas à criminosa mudança na política de preços da Petrobrás.

A política criminosa estabelecida pelo usurpador e golpista Michel Temer e também pelo fascista e igualmente golpista Jair Bolsonaro contra o povo brasileiro, que o empobreceu desumanamente e enriqueceu ainda mais os acionistas privados da maior e mais importante empresa brasileira, considerada indutora do desenvolvimento nacional, a fim de privilegiar os acionistas estrangeiros, que estão com dor de barriga de tanto comer melado, pois amplamente beneficiados com o dólar nas alturas e o real cada vez mais desvalorizado como jamais foi desde quando a moeda nacional foi implementada no Brasil pelo presidente Itamar Franco em meados da década de 1990.

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Aí, o que acontece depois de o Brasil se transformar em um País ridicularizado e tratado vergonhosamente como pária pela comunidade internacional? O lavajatista e tucano Merval Pereira a dar opiniões estapafúrdias e plenas de má-fé intelectual depois de tudo que os donos do Grupo Globo, os Marinho, fizeram e continuam a fazer para manter intactos os interesses econômicos e políticos do establishment em forma de banca financeira, nacional e internacional, além de compor sempre com os interesses de um empresariado descompromissado com o desenvolvimento do Brasil.

Ações políticas malfadadas de empresários que comprovam, sem deixar dúvidas, que o golpe teve como principal propósito trazer de volta as políticas neoliberais, que fracassaram retumbantemente no Brasil, na Europa, nos Estados Unidos e no mundo. Políticas econômicas e financeiras perpetradas por intermédio dos desgovernos de direita e de extrema direita de Temer e Bolsonaro, cuja intenção é desmontar o estado nacional e manter a ferro e fogo a entrega do patrimônio estatal, além do congelamento criminoso dos investimentos públicos somados à extinção dos programas de inclusão social, assim como manter os salários baixos, sem compensações até contra a alta da inflação, além de manter o brutal desemprego.

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Ações diabólicas que para os grupos que estão no poder e os que apoiam essa situação dantesca por se beneficiarem com tais políticas implementadas pelo governo de extrema direita passam a ser consideradas pelos privilegiados como ótimas realidades para os ricos, porque eles se locupletam com a precarização dos empregos ao tempo que se beneficiam com a retirada perversa dos direitos dos trabalhadores. E foi o que aconteceu no Brasil após o golpe de estado contra a presidente trabalhista Dilma Rousseff, que o Merval Pereira e seus patrões, os Marinho, apoiaram. Aliás, mais um golpe bananeiro e covarde que tal famiglia de bilionários apoiou em sua lamentável e deplorável história perante o País e o povo brasileiro. Não é mesmo, Merval?

O Grupo Globo, que tem em Merval Pereira um dos seus próceres na defesa do que é indefensável, associou-se e acumpliciou-se aos criminosos e integrantes da quadrilha da Lava Jato, como comprovam as incontáveis gravações que constam os diálogos de uma súcia ou um verdadeiro e perigoso bando composto por procuradores, delegados e juízes dispostos, não somente a interditar o processo democrático e eleitoral, mas, sobretudo, influir e derrotar fora do perímetro democrático àqueles considerados pela quadrilha como os inimigos a serem perseguidos, humilhados, processados e presos, sendo que muitos provaram o amargo da vida sem terem incorrido em crimes, a exemplo de Lula e muitos outros personagens que depois foram julgados e inocentados.

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A verdade é que o lavajatista e tucano Merval Pereira fala pelos Marinho, que usaram seu monopólio midiático em conluio com os delinquentes da Lava jato, porque também comprometidos em destruir e manchar a imagem do Partido dos Trabalhadores e de suas principais lideranças, de maneira a fortalecer o golpe bananeiro de estado contra Dilma Rousseff e, logo depois, realizarem uma campanha perversa, persecutória e amplamente covarde contra o ex-presidente Lula, sua família e correligionários. Enfim, Merval Pereira "esqueceu" tudo isso e, assim, continua com seu discurso vazio que se desmancha no ar por ser um discurso mentiroso e para mentirosos, que desejam tapar o sol com uma peneira.

O capitão do mato dos Marinho ainda tem a arrogância e a prepotência de afirmar que o Lula deve à Justiça, porque para ele o tribunal que vale é o do Grupo Globo, inimigo do Brasil por intermédio de seu jornalismo de esgoto e de guerra, que perdeu toda a credibilidade perante a Nação, tanto à esquerda quanto à direita, porque preferiram combater os presidentes trabalhistas Lula e Dilma e seus projetos de País e programas de governo, como fizeram também num passado mais remoto com os trabalhistas Getúlio e Jango, sendo que os principais e mais duradouros avanços sociais, juntamente com o desenvolvimento do Brasil, sem esquecer Juscelino Kubitschek, aconteceram nesses quatro governos voltados aos interesses do País, dos trabalhadores e empresários desenvolvimentistas, que ao que parece esses últimos não existem mais.

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Merval fala como um falastrão sem noção das realidades, sendo que ele as conhece, mas precisa forçar a barra com esse papo furado de terceira via em um País dividido pelo ódio e preconceitos. Ele tenta também ridiculamente ressuscitar um partido que se auto flagelou e, consequentemente, correu rumo ao precipício político ao não reconhecer, por meio do golpista de primeira hora Aécio Neves, a vitória eleitoral de Dilma Rousseff em 2014, que o Globo, golpista como é, prontamente apoiou.

O PSDB se destruiu e saiu da centro direita para a extrema direita, a entrar em forma nas fileiras do bolsonarismo, sendo que grande número dos eleitores tucanos visivelmente não pretendem retornar ao ninho, pois se sentem confortáveis nas hostes bolsonaristas, a demonstrar, sem sombra de dúvida, que apoiaram o golpe e pretendem continuar a apoiar o fascismo dos trópicos de Jair Bolsonaro. Merval compreende isso, pois está muito longe de ser um trouxa ou um oligofrênico, mas tem de mostrar trabalho aos donos da casa grande os quais ele serve há décadas.

Merval sabe que os Marinho tem no momento duas opções à direita: Sérgio Moro e algum tucano que possa subir nas pesquisas eleitorais, algo muito difícil, pois, como já relatei, a tucanada perdeu muitos eleitores para o Bolsonaro. Uma punição ao golpismo barato e covarde do PSDB, cujos inúmeros integrantes do passado combateram tenazmente a ditadura militar, sendo que após rivalizar com o PT por quase 30 anos, os principais políticos do PSDB resolvem mandar para o espaço a democracia e o estado democrático de direito, a associarem-se a um golpe tenebroso e a formar um consórcio golpista, que destruiu o Brasil como uma nação em busca de desenvolvimento e soberania.

O PSDB do Merval e dos irmãos Marinho durante décadas se associou com a imprensa corporativa dos coronéis midiáticos, com o Centrão dos golpistas Eduardo Cunha, Jair Bolsonaro e Michel Temer, com a banda golpista do Judiciário, a ter o STF vergonhosamente no papel de Supremo Com Tudo, com a PF que levou à morte o reitor de UFSC Luiz Carlos Cancellier, com a Fiesp e outras que tais, com os generais ambiciosos do Exército e, evidentemente, com o MPF/PGR, a ter o juiz corrompido pela mentira e armações criminosas de sua autoria, o marreco Sérgio Moro e o "cristão" dos infernos Deltan Dallagnol, que chefiaram uma malta da pá virada, quando cometeram incontáveis crimes e sujaram com suas imundícies a Justiça e o Ministério Público. Ponto.

E mesmo assim o Merval Pereira continua seu proselitismo sem fim, a dourar a pílula da terceira via, sem ele e seus patrões fazerem uma mea-culpa sobre o golpe do qual participaram com afinco e determinação, assim como reconhecer que a prisão de Lula foi para evitar sua vitória eleitoral e, no poder central, dar um basta às políticas neoliberais de exploração e miséria e à entrega criminosa do patrimônio público, que o Grupo Globo sobrevoa como um abutre que jamais gastou um centavo para construir o estado brasileiro, mas sim usufruir do estado e depois sequestrá-lo para atender os interesses privados de empresários e das multinacionais, de quem o Grupo Globo é porta voz de seus interesses, que jamais coadunam com os interesses da nação.

O lavajatista e tucano Merval Pereira e seus patrões de históricos golpistas terão de reconhecer a vitória da democracia, que eles no fundo de suas almas detestam, porque se gostassem e zelassem por ela não apoiariam golpes e prisões injustas que tem e tiveram o propósito de tirar direitos e concentrar brutalmente renda e riqueza. Merval, o Marreco prendeu o Lula sem provas, sendo que o candidato do PT derrotou mais de 20 processos em tribunais de inúmeras instâncias.

Lula é inocente, Merval. Quem não é inocente é o Moro, vulgo Marreco, que um dia terá de pagar por seus incontáveis crimes contra o Brasil e a sociedade brasileira. O Grupo Globo não é tribunal, Merval. Entenda isso. Trata-se, Merval, apenas de uma empresa imperialista, que se contrapõe aos interesses dos brasileiros há muito tempo, mas que está a perder poder. Pode acreditar. Agora, reconheço que não se deve abandonar seu cúmplice de crimes, que destruiu a engenharia pesada brasileira, a indústria naval e nuclear e os maiores frigoríficos do País, além do uso da Petrobras para tratar de interesses privados e suas subsidiárias vendidas por golpistas que tomaram de assalto o poder central.  Seria a total falta de caráter abandonar o Marreco a serviço dos EUA, não é Merval? Pelo menos isso, né? Durma-se com um barulho desse.   

A verdade é que o lavajatista e tucano Merval é porta voz de uma "elite" escravocrata, saudosa da casa grande de séculos passados e portadora de insofismável vocação para a perversidade e o fracasso. A "elite" que se recusa há cinco séculos a pensar o Brasil e a construir uma verdadeira nação, de maneira mais igualitária e democrática. Merval sabe disso. Ele não é burro, e por isso compreende muito bem que o PSDB perdeu o rumo e sua alma, bem como o Sérgio Moro carrega a cruz de ser eternamente um juiz ladrão. Merval, Lula te espera no segundo turno em 2022. É isso aí.

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