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Adilson Roberto Gonçalves

Pesquisador científico em Campinas-SP

184 artigos

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Militarismo da extrema direita

À luz do que sabemos sobre o envolvimento das Forças Armadas em uma quase quartelada, não é de duvidar que a falta de controle foi proposital para armar adeptos

Bolsonaro e militares (Foto: REUTERS/Adriano Machado | José Cruz/Agência Brasil)
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Historicamente muito do militarismo arraigado em grupos sociais são bravatas, mas há as quarteladas que podem dar certo. Aqui, a de 1964 foi exitosa; na de 2022 refugaram. Pelo mundo afora, o retrocesso aumenta vertiginosamente.

No âmbito internacional, parece improvável a Aliança Democrática (AD), de direita, se unir ao Partido Socialista, de esquerda, em Portugal. Porém, se o discurso de ambos contrário ao extremismo for real, poderiam experimentar o que fez a Alemanha em tempos passados com coligação semelhante que durou por um tempo e ajudou a aplacar os ânimos da extrema direita. Se a AD se curvar à sanha do poder unindo-se ao Chega!, será mais um país rumo à ruína democrática. 

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Aqui, recentemente, foi revelada a forma das autorizações para aquisição, porte e uso de armamentos, ao que os jornalões de direita chamaram de “inépcia militar”. Inépcia ou deliberação? À luz de tudo o que já sabemos sobre o envolvimento das Forças Armadas em mais uma quase quartelada sob a batuta do criminoso e inelegível ex-presidente, não é de duvidar que a falta de controle foi proposital para armar adeptos. 

A revista Carta Capital revelou que os mentores da Operação Condor precisavam esconder as instituições e grupos por trás da trama, no caso, a Sociedade de Estudos Políticos, Econômicos e Sociais (Sepes), um braço da liga anticomunista internacional. Hoje, as maquinações da extrema direita são explícitas nas redes sociais, apenas com um verniz de privacidade, facilmente reveladas quando telefones são confiscados ou grampeados. 

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Se nos espantamos com revelações daquele período da Guerra Fria e caça aos comunistas, parece que hoje naturalizamos a chamada para eventos golpistas e de defesa de criminosos da Pátria. A completar que, no melhor conceito freiriano, o agredido, desconhecendo sua história, passa a ser o agressor. Nas questões bélico-diplomáticas mundo afora, está parecendo uma mórbida competição para ver qual Holocausto é mais ou menos nazista!

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