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Ricardo Mezavila

Escritor, Pós-graduado em Ciência Política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro.

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Ministros do governo são basculhos

Eduardo Pazuello pediu para adiar seu depoimento alegando suspeita de contaminação por coronavírus, mas tem passado seus dias no Planalto, sendo orientado por advogados para que tenha boa performance diante dos senadores, membros da CPI, o que será impossível diante das evidencias

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No governo Bolsonaro os ministros de estado são tratados como basculhos, entulhos, restos de alguma coisa para se jogar fora. Foi essa a imagem transmitida pelos ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, em seus depoimentos como testemunhas na CPI da Covid 

Mandetta disse que ‘rolava uma reunião no Planalto’ para tratar da pandemia, mas que ele, ministro da saúde, não havia sido comunicado. Em outra reunião, o ex-ministro diz que o filho do presidente, vereador no Rio de Janeiro, estava sentado à mesa fazendo anotações. 

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Em seu depoimento, o ex-ministro Nelson Teich, sucessor de Mandetta, que ficou vinte e nove dias no cargo, foi bastante evasivo, mas revelou que sua passagem meteórica no cargo deu-se por ‘falta de autonomia’ para liderar o ministério. 

Não é a Capela Sistina, mas uma fumaça branca na chaminé do Planalto, indica que habemus corrupção na estranha e suspeita obsessão de Bolsonaro em prescrever Cloroquina como tratamento precoce contra a Covid, apesar de todas as evidências contrárias.   

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Bolsonaro parece refém de uma organização poderosa, ou vítima de si próprio, que o obriga a vender cloroquina, ao ponto de tentar rasurar a bula do medicamento inserindo uma linha que o recomendasse como tratamento contra a Covid 19.  Isso é gravíssimo! 

O depoimento do ex-ministro Eduardo Pazuello é o mais aguardado, o general ficou mais tempo no cargo e protagonizou inúmeros casos que comprometem a sua gestão sob a liderança de Bolsonaro. A principal foi o colapso em Manaus, quando várias pessoas morreram por falta de oxigênio. 

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Pazuello pediu para adiar seu depoimento alegando suspeita de contaminação por Coronavírus, mas tem passado seus dias no Planalto, sendo orientado por advogados para que tenha boa performance diante dos senadores, membros da CPI, o que será impossível diante das evidencias. 

Os ministros basculhos da saúde, atualmente quem ocupa o cargo é Marcelo Queiroga, até agora foram unânimes em dizer que o motivo de suas saídas, ou demissões, foi por conta da não aceitação em indicar, institucionalmente, a cloroquina como providência contra a Covid 19.  

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Os depoimentos na CPI têm agravado o estado de sanidade do presidente da república, que atirou para todos os lados em evento de Abertura da Semana das Comunicações.  

No evento, Bolsonaro surtou e fez discurso desesperado atacando mais uma vez a China, maior parceira comercial do Brasil e detentora dos insumos para a produção de vacinas. Especulou que o vírus foi criado em laboratório, falou em guerra química, radiológica, e definiu como ‘canalha’ os cientistas contrários ao uso da cloroquina. Aguardemos as cenas dos próximos episódios. 

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