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Ricardo Mezavila

Escritor, Pós-graduado em Ciência Política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro.

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Movimentos golpistas milicianos ameaçam a democracia

Os fatos levam à conclusão de que a polícia militar, infiltrada por bolsonaristas, terá de ser contida se houver um levante golpista das milícias bolsonaristas contra a democracia. Se isso acontecer, qual papel será atribuído às Forças Armadas? Apoiar e engrossar o golpe, ou insurgir e sair em defesa da Constituição?

24J: Ato Fora Bolsonaro em Porto Alegre (Foto: Oliven Rai / Mídia Ninja)
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O coronel chefe do Comando de Policiamento do Interior de São Paulo foi afastado pelo governador João Dória por ter feito ataques a ele, ao STF e por manifestar apoio à intervenção militar. 

“O STF é um lixo”, disse outro coronel da PM de São Paulo em vídeo publicado em suas redes sociais, defendendo as manifestações golpistas marcadas para o próximo 7 de setembro.  

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É notória a aproximação de Bolsonaro com as polícias militares pelo Brasil. O presidente é homenageado nas formaturas de novas turmas de PMs, gozando de prestígio entre as corporações pelo discurso bravateiro de enfrentamento à bandidagem, por ser favorável ao porte de armas e condecorar atos de ‘bravuras’, como fez com alguns policiais milicianos do Rio de Janeiro. 

Bolsonaro é oriundo do exército, porém não tem prestígio suficiente para marcar sua passagem como Comandante Supremo das Forças Armadas, com um golpe militar. Por mais que insufle as bases das casernas, consiga apoio de radicais, o Alto Comando não entraria em uma aventura golpista, como já disseram vários militares. 

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“São os sargentos que têm as chaves dos depósitos nos quais ficam guardadas as armas das Forças, mas é ilógico pensar nisso”, disse um general. 

Como nunca se vendeu tantas armas, não podemos descartar a possibilidade de uma polícia miliciana militar armada arvorar-se em ‘defesa do país’, alinhada com a narrativa de que o STF e o Congresso são ninhos comunistas. 

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Porém, o que amedronta Bolsonaro, é perder a eleição e ter que pagar por seus crimes, é deixar de ter o controle quando a polícia federal e o ministério público partirem para cima de seus filhos. 

É muito provável que no dia 7 de setembro os golpistas consigam encher as ruas nas manifestações pró-golpe. Empresários bolsonaristas, artistas fascistas, gente do agronegócio e pastores evangélicos estão promovendo e custeando caravanas de ônibus para as capitais. 

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Os fatos levam à conclusão de que a polícia militar, infiltrada por bolsonaristas, terá de ser contida se houver um levante golpista das milícias bolsonaristas contra a democracia. Se isso acontecer, qual papel será atribuído às Forças Armadas? Apoiar e engrossar o golpe, ou insurgir e sair em defesa da Constituição?  

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