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Milton Alves

Jornalista e sociólogo

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Não à guerra. Nossa bandeira é a paz

Colunista Milton Alves coloca que "aos amantes da paz entre os povos e aos movimentos progressistas e de esquerda em escala mundial interessa unicamente a defesa da paz e da autodeterminação dos povos", enquanto que "no Brasil, [acontece] a defesa intransigente do não envolvimento do país em qualquer esforço e apoio ao agressor imperialista"

'EUA fora do Oriente Médio', gritam manifestantes em frente à Casa Branca (Foto: © REUTERS / Jan Wolfe)
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Aos povos do mundo interessa a preservação da paz e não uma escalada guerreira, nem na região do Oriente Médio e nem em escala mais ampliada, envolvendo mais regiões e países.

Os últimos acontecimentos podem detonar (literalmente) o início de uma escalada no conflito desatado pela criminosa e estúpida ação norte-americana, com o atentado terrorista que vitimou o general iraniano Qassem Soleimani no Iraque.

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O ataque iraniano, na noite de terça-feira, contra duas bases militares dos Estados Unidos no Iraque já estava “precificado” pelos estrategistas do Pentágono. Aliás, tanto o governo imperialista norte-americano quanto a teocracia dirigente do estado iraniano já definiram e selecionaram os seus alvos e a intensidade dos futuros ataques.

O Pentágono já definiu 52 alvos militares e o regime iraniano apontará os seus mísseis para instalações militares no Iraque e nos países sauditas. Afinal, a guerra é uma ação política por meio das armas. Ambos os lados fazem os seus cálculos militares e, principalmente, políticos. Isto vale tanto para a guerra de tipo convencional como para as ações militares assimétricas ou de “baixa intensidade”.

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Donald Trump, assim como os seus antecessores Bill Clinton e Barack Obama, lança mão de um ataque militar contra o Irã para tentar levantar o patriotismo imperialista dos norte-americanos e assim obter dividendos políticos, fugindo da “guerrilha interna” conduzida pelos Democratas em torno do tema do impeachment neste ano eleitoral. Por seu turno, o regime dos Aitolás reforça a sua legitimidade e unifica a nação persa em torno de seu governo, isolando os fatores internos de oposição. É a guerra e seus desdobramentos no campo político.

Além do cenário imediato da guerra, atuam as forças do capital para lucrarem com o sangue derramado. A indústria armamentista norte-americana, mas também russa, farão boas vendas de seus estoques de armas – e testarão novos artefatos.

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Os especuladores do mercado financeiro esfregam as mãos de contentamento com mais este conflito em curso: As bolsas oscilam para cima e para a baixo conforme o pipocar das bombas. O valor da onça de ouro disparou nas últimas horas, assim como a cotação do petróleo Brent. Ou seja, a guerra mata os pobres de diversas maneiras e enriquece ainda mais os muitos ricos, os que estão no topo, o 1%.

Aos amantes da paz entre os povos e aos movimentos progressistas e de esquerda em escala mundial interessa unicamente a defesa da paz e da autodeterminação dos povos.

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No Brasil, a defesa intransigente do não envolvimento do país em qualquer esforço e apoio ao agressor imperialista.

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