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Cristiano Lima

Educador, graduando em Geografia pela UERJ - CEDERJ e escritor

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Negacionismo de Bolsonaro tem alvo

Bolsonaro está utilizando da pandemia como ferramenta para dar continuidade ao seu projeto pessoal. Mas é preciso ficarmos atentos, a carapuça do negacionismo não veste somente a Bolsonaro, seus pares são igualmente responsáveis

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Engana-se quem imagina que Jair Bolsonaro reserva alguma preocupação ou intenção em trabalhar pelo desenvolvimento do Brasil. Suas atitudes diante à pandemia, são indignas como ser humano, É incabível e até questionador como um líder de Estado pode agir como sabotador do país que governa. A imagem que o Brasil reflete no exterior é embaçado, e gera questionamentos válidos. A falta de credibilidade pode ser acrescida, ainda, pelo receio ou medo, o que pode levar ao Brasil à uma condição de isolamento. Um território voltado, somente, à exploração.

Jair Bolsonaro se apresenta como um sabotador, fazendo questão, junto com sua equipe, de caminhar em marcha lenta na elaboração de um plano de vacinação. Vale lembrar que Bolsonaro, queiramos ou não é um influenciador, suas falas, por mais perturbadas, incoerentes e violentas que sejam, acreditem, fazem morada em muitos ouvidos, e se multiplicam em muitas bocas e em tempos de redes social, são impulsionadoras das fake news.

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Seu inconformismo com a vacina materializa-se em suas atitudes que, sem dúvidas, têm uma única intenção, desmotivar e amedrontar a população em relação à vacina. O termo de responsabilidade em que todo cidadão que for tomar a vacina precisa assinar tem intenção certa. Agora, este mesmo termo de responsabilidade, segundo o Ministro da Saúde, o mesmo que disse que não há motivos para ansiedade, afirmou que o termo de responsabilidade só deverá ser assinado se a vacinação for de forma emergencial, ou seja, enquanto a ANVISA não regulamentar.

A verdade é que independente da razão, momento, se o termo é legal ou não, infelizmente, pode ter feito um estrago muito grande. As fake news já se replicam! Desde chips implantados na vacina à contaminação por outras doenças.

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Agora ele, Bolsonaro, quer uma lista de possíveis problemas que a vacina pode causar. Suas declarações têm público certo, são as camadas mais empobrecidas, os mais humildes. São estes os que Bolsonaro quer atingir, são estes que Bolsonaro deseja que continuem expostos ao vírus.

O Brasil, ao que tudo indica, precisa urgentemente de uma revolta da vacina ao contrário, como destacou a pneumologista da Fiocruz Margareth Dalcolmo, uma das médicas mais ativas durante a pandemia de COVID-19. 

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Não podemos retroceder a 1904, quando a população se revoltou contra a vacinação obrigatória para deter o avanço da Varíola.  

Bolsonaro está utilizando da pandemia como ferramenta para dar continuidade ao seu projeto pessoal. Mas é preciso ficarmos atentos, a carapuça do negacionismo não veste somente a Bolsonaro, seus pares são igualmente responsáveis.

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