O Brasil é um país diferente
Claro que o cidadão Luciano Huck pode se candidatar ao cargo que quiser. Não está na pauta o seu direito, mas, a relevância de sua candidatura ao cargo maior da República.Como num ano de eleições municipais, tal discussão ganha centralidade?
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Nós estamos no ano das eleições municipais. Ano em que homens e mulheres disputarão vagas na Câmara Municipal e no Executivo municipal.Ano marcado por tragédias que revelam descaso e inépcia governamental, que, em condições normais, determinariam o rumo das eleições.
Mas, nesse país diferente só se discute a eleição presidencial, discussão já contaminada por toda sorte de elocubrações.Além disso, essa discussão leva em conta, como se pudesse ser sério, as mais estapafúrdias proposições.Por exemplo, a possível com candidatura do artista Luciano Huck, à presidência da República, inclusive, dando a essa candidatura um estado de potencial problema no embate federal.
Qual é a seriedade disso? Qual a experiência ou contribuição deste artista de TV?Que programa de governo esse artista oferece? Baseado em que causa preocupação o nome que ele, porventura, poderá escolher para ser o seu vice.Vice de que, aliás? Qual é o partido desse moço, baseado em que qualidades ou realizações ele se oferece para presidir a nação?
Por que quadros importantes na política nacional se ocupam em oferecer-se como interlocutor de uma candidatura irrelevante?Baseado em que é pressuposto que esse artista, sem nenhuma história político-partidária e sem nenhuma contribuição relevante para construção da nação, pode se constituir num adversário a altura do maior líder político que o Brasil produziu nesses últimos 40 anos?
Claro que o cidadão Luciano Huck pode se candidatar ao cargo que quiser. Não está na pauta o seu direito, mas, a relevância de sua candidatura ao cargo maior da República.Como num ano de eleições municipais, tal discussão ganha centralidade?
Possivelmente, a colocação da “carroça na frente dos bois”, tem a ver com a colonização. A falsa crença de que tudo se resolve na metrópole, pela metrópole, ou nada se resolve.Talvez, por isso, prefeitos e vereadores nadam “de braçadas” em seus municípios, sem levar em conta qualquer possibilidade de reação de seus concidadãos.
O fato é que, enquanto o “nonsense” ganha as manchetes, os munícipes aguardam a próxima chuva.Estão reconstruindo a Senzala… Temos de tomar a Casa Grande!
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