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Ariovaldo Ramos

Coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito Presbítero da Comunidade Cristã Reformada em São Paulo, SP

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O Eterno levou a espécie humana para o jardim do Éden, para que cultivasse o solo e mantivesse tudo em ordem

O grande objetivo da humanidade seria manter o Planeta Éden como lugar de delícias, fazendo jus ao significado do nome dado pelo criador

Por Ariovaldo Ramos

A espécie humana teria de se multiplicar, para, se espalhando pela Terra assumir a zeladoria que lhe foi confiada.

Deus transformou essa espera em ambiente de aprendizado.

Plantou um jardim e colocou nele o casal para que cultivasse o solo e cuidasse do jardim.

O jardim é a escola de formação do casal.

Lá aprenderiam o que significa organizar a vida, de modo que houvesse espaço para todos.

Porque o jardim não é mero ajuntamento.

Lá aprenderiam como criar um ambiente de solidariedade, de nutrição mútua.

Compreenderiam a dinâmica interdependente da vida.

Assim, como aprenderiam a sabedoria no uso dos recursos, de modo a mante-los sempre se reproduzindo.

Apreenderiam as espécies, a beleza, as necessidades e contribuições, de cada uma no todo.

Aprenderiam a ver o Planeta e seus habitantes como uma grande comunidade.

Também, lá compreenderiam a necessidade de um projeto de desenvolvimento abrangente, que contemplasse a existência, com qualidade, de todas as espécies.

Saberiam quando podar e quando plantar, e quando investir, e quando criar ambientes de proteção.

Compreenderiam que a beleza é fruto da harmonia, que se um elementos do jardim desvanecesse, a beleza, no todo, desapareceria.

Compreenderiam que administração é distribuição equânime.

Este aprendizado tornaria a espécie humana zeladora fiel da criação, segundo os parâmetros do criador.

O grande objetivo da humanidade seria manter o Planeta Éden como lugar de delícias, fazendo jus ao significado do nome dado pelo criador.

Nossa ruptura com o Criador inaugurou uma série de rupturas, a ruptura com a criação tem se mostrado a mais destruidora.

Temos a urgência da Amazônia que caminha, celeradamente, para o fim, com a agravante incontornável, de que o fim da Amazônia é o fim da vida na porção seca do Planeta.

Recai sobre os  brasileiros e brasileiras a responsabilidade maior.

Como não aprendemos a manter o Planeta como um lugar de delícias, temos de correr, e muito, para que não seja o fim.

TEMOS DE PARAR O DESMATAMENTO, TEMOS DE SALVAR A AMAZÔNIA E OS DEMAIS BIOMAS!

TEMOS DE RECONHECER O DÉBITO QUE TEMOS COM OS POVOS DA FLORESTA!

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.