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Robson Sávio Reis Souza

Doutor em Ciências Sociais e pós-doutor em Direitos Humanos

159 artigos

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O mercado e seus mercadores

"Quem prendeu e mantém Lula preso foi o mercado", diz o cientista político Robson Sávio Reis Souza; "Lula, apesar de não ter governado contra o mercado, se tornou uma ameaça depois que ficou escancarado que o mercado é o grande beneficiário do golpe e, nesse contexto, resolveu mudar seu discurso de 'Lulinha paz e amor', prometendo enfrentar mazelas estruturais caso seja eleito novamente"

"Quem prendeu e mantém Lula preso foi o mercado", diz o cientista político Robson Sávio Reis Souza; "Lula, apesar de não ter governado contra o mercado, se tornou uma ameaça depois que ficou escancarado que o mercado é o grande beneficiário do golpe e, nesse contexto, resolveu mudar seu discurso de 'Lulinha paz e amor', prometendo enfrentar mazelas estruturais caso seja eleito novamente" (Foto: Robson Sávio Reis Souza)
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1. Quem prendeu e mantém Lula preso foi o mercado.

1.1. Lula, apesar de não ter governado contra o mercado, se tornou uma ameaça depois que ficou escancarado que o mercado é o grande beneficiário do golpe e, nesse contexto, resolveu mudar seu discurso de "Lulinha paz e amor", prometendo enfrentar mazelas estruturais caso seja eleito novamente.

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1.2. A mídia empresarial está (como sempre esteve) a serviço do mercado.

2. A justiça, inclusive e principalmente o Supremo, está a serviço do mercado.

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2.1. Lula foi expurgado do pleito num processo judicial totalmente político e persecutório e continuará como preso politico porque é o candidato com maior intenção de voto e isso não agrada o mercado.

2.2. Fica claro que há indevida e ilegal interferência no processo eleitoral.

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3. Assim, o STF, na condição de parceira do mercado, deve manter Lula preso; ou o TSE expurgá-lo das eleições.

4. Como Lula será impedido de concorrer às eleições, porque o mercado assim determinou, a democracia, a Constituição e o Estado estão submetidos aos interesses e determinações do mercado.

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5. No Brasil contemporâneo, o mercado está acima da nação e dos cidadãos, que devem servi-lo. Os golpistas são prepostos do mercado.

6. Os três poderes se amalgamaram numa uma única organização (criminosa) para a pilhagem do Estado, a favorecer os interesses do mercado.

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7. As regras eleitorais também deverão servir aos interesses do mercado. Por isso, qualquer candidato que ameaçar os interesses do mercado serão tratados com terrorismo pela mídia

e, se for o caso, a justiça e/ou as Forças Armadas entrarão em cena.

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7.1. Não interessa ao mercado os interesses populares.

8. Para garantir esse estado perverso e pervertido, a serviço do mercado, o Brasil está duplamente tutelado:

(a) pela "santíssima trindade" penal-judicial-policial (polícias, MP, judiciário) e

(b) pelas Forças Armadas, cada vez mais protagonistas na política.

9. Eleições, se ocorrerem, poderão se transformar numa farsa, a manterem aparência democrática.

Agora, quem é essa divindade suprema chamada mercado?

O mercado é o conglomerado: do donos dos bancos, os grandes empresários, os rentistas, os latifundiários e os especuladores. Essa turma (do conglomerado financeiro-empresarial) representa o 1% da população que domina e submete os outros 99%, sendo que uma pequena parcela destes últimos se beneficia razoavelmente desse estado de coisas.

Os três poderes da República estão a serviço desse conglomerado; dessa "economia que mata", como diz o Papa Francisco.

Por isso, só a união das forças progressistas com os trabalhadores terá a potência para o enfrentamento da nova divindade que reina no Brasil: o mercado (inclusive com o apoio de muitas lideranças e elites religiosas).

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