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Paulo Rocha

Líder do PT no Senado

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O PT é a força e a voz do povo

Militância e bandeira do PT (Foto: PAULO PINTO)
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Quando nós criamos o PT, em 1980, a primeira palavra de ordem era: é a nossa vez, é a nossa voz! Para dar vez e voz àqueles que não tinham vez nem voz no nosso país.

Não tinha outro espaço mais autêntico, mais genuíno e mais popular do que um campo de futebol, onde ocorreu a criação do PT. Fundamos o nosso partido a partir dos operários e operárias, dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, das pastorais sociais das Igrejas progressistas e, também, de intelectuais.

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Foi muito importante fazer a leitura histórica das elites e classes dominantes, assim como também aproveitar as experiências positivas das esquerdas no Brasil e no mundo. Tínhamos e seguimos tendo o DNA da democracia, razão pela qual rejeitávamos as experiências de governos autoritários.

A nossa filosofia principal foi baseada na força da consciência e da organização da classe trabalhadora e do povo sofrido deste país.

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Quando criamos o PT, nós resolvemos ocupar todos os espaços onde houvesse interesse da classe trabalhadora. Todos! Espaços que durante 500 anos foram monopolizados restritos às elites.

Para isso, criamos instrumentos e organizações de luta. Fortalecemos e criamos sindicatos no campo e nas cidades. Nasceram desse processo a CONTAG e suas federações, o movimento estudantil, as entidades culturais, os movimentos de bairros, as organizações de defesa dos direitos dos negros, dos índios, dos jovens, dos LGBTIs e a defesa dos Direitos Humanos. Fundamos a CUT e o MST. Enfim, foi a tomada de consciência de uma geração. Nós queríamos fazer parte de uma Nação!

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A partir de 1964, as elites e a classe dominante impuseram a este país e ao seu povo uma das páginas mais tristes da nossa história: a ditadura militar, o governo dos militares. Acabou a pouca democracia que existia. Tirou-nos a liberdade, massacrou as organizações populares, torturou e ceifou a vida de milhares de lideranças políticas e sociais. Retirou o direito do povo de eleger seus governantes. Foram 21 anos de escuridão!

O PT foi a vanguarda, junto com as organizações democráticas e populares, da luta pelas Diretas Já, um movimento democrático das massas populares que tirou os militares do poder para dar condição do povo eleger seus próprios governantes. Era a democracia ressurgindo!

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Foi o povo, por meio das organizações sociais, sindicais, democráticas e populares, que conquistou a Constituição de 1988, um verdadeiro Estatuto da Democracia Brasileira. A Constituição criou um Estado de Direito para um povo faminto de construir uma Nação brasileira forte, cidadã, democrática e soberana!

Quando começamos a ocupar, por meio do voto popular, as estruturas de poder político de várias instâncias, iniciamos um processo de fazer e usar a política como instrumento de mudança, de transformação social, de construção da cidadania. A participação popular, o orçamento participativo, a inversão de prioridades e as políticas de inclusão social ganharam os Municípios e Estados brasileiros. No Parlamento nacional, fomos os autores de leis garantidoras de dignidade, de cidadania, de direitos.

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Conseguimos aprovar leis como a Maria da Penha e a PEC das Domésticas – esta última de autoria da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), mulher negra e favelada (com muito orgulho!), que já foi também senadora e governadora de seu estado.

Paulo Paim, um operário da fundição, deputado federal constituinte e agora, senador da República, foi o autor dos estatutos do Idoso, da Pessoa com Deficiência e da Igualdade Racial. Ainda relatou o Estatuto da Juventude.

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Eu próprio, um operário gráfico, nascido no interior do Pará, depois de ser sindicalista, fui deputado federal durante 20 anos e agora, senador da República. Sou o autor da lei que tornou crime explorar a mão de obra escrava. Essa lei já ajudou a libertar mais de 55 mil trabalhadores das mãos de escravagistas em pleno século XXI. Junto com o ex-deputado Adão Pretto (PT-RS), trabalhador sem-terra, e a deputada Luci Choinacki, trabalhadora rural, criamos o seguro defeso dos pescadores, uma grande conquista econômica para o setor de pesca e uma política ambiental exemplar, que preserva a vida nos rios brasileiros.

Desde a Constituinte de 1987/1988, as nossas bancadas de deputados federais e senadores têm atuado fortemente na defesa dos interesses dos trabalhadores e trabalhadoras e do povo sofrido deste país. Essa mesma luta se desdobra nos Estados, Distrito Federal e Municípios, por meio dos nossos deputados e deputadas estaduais e distritais, vereadores e vereadoras que atuam nos rincões do país.

Quando, em 1º de janeiro de 2003, Lula recebeu a faixa de presidente da República, ali a nossa geração – essa que criou o PT junto outras forças – chamou para si a responsabilidade de mudar, para melhor, o nosso amado Brasil. Foi o que fizemos!

Erradicação da fome da miséria, ProUni, Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos, Mais Médicos, Brasil Sorridente, Samu, Farmácia Popular, Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), programa de cisternas são políticas públicas de inclusão social, dignidade e cidadania, que beneficiam ainda hoje milhões de famílias brasileiras. Levamos universidades escolas técnicas para todas as regiões do país. Finalmente, a filha da doméstica podia virar doutora. Com as cotas, o território da universidade passou a ser também dos negros e indígenas. Todo mundo junto e mistura, como um verdadeira Nação. Ensino público gratuito e qualidade para todos e todas!

Na infraestrutura, os governos do PT modernizaram portos, aeroportos, construímos refinarias, asfaltamos corredores importantes para o nosso desenvolvimento como a BR-163 e a famosa Transamazônica. Construímos três grandes hidroelétricas: a Jirau, em Rondônia; a Santo Antônio, no Acre, e a Belo Monte, no Pará, tirando o país do “apagão”.

Os brasileiros e brasileiras passaram a andar de cabeça erguida, aqui e no estrangeiro. Fomos centrais na criação do G20 e a formação dos BRICS. O Brasil cresceu, gerou milhões de empregos com carteira assinada. Saímos da décima e nos tornamos a sexta potência econômica mundial. O jogo virou: de devedores, passamos a ser credores do FMI. Acumulamos bilhões e bilhões de reservas. Combatemos as guerras e promovemos a paz. Era o Brasil soberano, com sua política externa ativa e altiva!

Essa é uma página feliz da nossa história, um legado dos governos do PT, fruto do trabalho de Lula e Dilma e de milhares de pessoas de vários partidos. Um tempo em que o povo entrou no orçamento como parte da solução, e não dos problemas. Um momento em que o Brasil foi dos brasileiros e brasileiras.  

Podem até querer “acabar com a nossa raça”, podem até querer prender as nossas lideranças, podem até querer “cassar o nosso direito de existir”. Podem, mas jamais conseguirão! Porque o PT é a força e a voz do povo brasileiro.

Como disse o Lula, podem matar uma ou outra rosa. Mas jamais deterão a primavera.

Quem viver, verá!

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