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O superávit e a reforma política

Os próximos passos dessa ala do PSDB, de Alckmin e Marconi, determinarão os rumos da oposição nesses próximos 4 anos, se o ódio crescente ou uma proposta de Brasil para o pleito de 2018

Os próximos passos dessa ala do PSDB, de Alckmin e Marconi, determinarão os rumos da oposição nesses próximos 4 anos, se o ódio crescente ou uma proposta de Brasil para o pleito de 2018 (Foto: Mir Meirelles)
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O caminho do diálogo que está sendo construído com um setor do PSDB, os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e de Goiás, Marconi Perillo, em torno de objetivos bem pragmáticos, da crise hídrica em São Paulo e ao modelo de crescimento econômico e enfrentamento de crise proposto pelo governador Marconi Perillo, dependem intensamente da colaboração do governo federal para que sejam efetivas.

Os próximos passos dessa ala do PSDB determinarão os rumos da oposição nesses próximos 4 anos, se o ódio crescente ou uma proposta de Brasil para o pleito de 2018. O governador Marconi Perillo está – finalmente – aplicando a fórmula neoliberal defendida pelos economistas do seu partido, com problemas menores do que os de Alckmin, fará em Goiás o modelo a ser mostrado ao Brasil em 2018, e com a forte bandeira das reformas no sistema de educação de Goiás como carros-chefe, vêm comendo pelas beiradas a possibilidade de se viabilizar como presidenciável no pleito de 2018, com tom mais mediador se afasta da ala do ódio e reeleito no primeiro turno mesmo depois de escândalos envolvendo seu nome ao de Carlinhos Cachoeira, e ao ex-senador cassado Demóstenes Torres, pode com Alckmin ser mais atraente ao tucanato paranaense, que sinalizou que deseja acabar com a dobradinha São Paulo e Minas e deseja alternativas e assim tirar de Aécio a presidência do PSDB. Serra caminha pelo seu terreno preferido, é o fiel da balança nesta disputa, depende de onde ele ganhará mais na circunstância sem perder de vista seus objetivos.

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Do aumento do investimento e manutenção de programas sociais, essa necessidade de continuação da política de investimentos do governo federal depende hoje da alteração da meta do superávit fiscal, assunto a qual a base legislativa que esses governadores têm no Congresso Federal, para defender os interesses de seus governos junto à União, podem, em parte, se posicionar a favor do projeto de lei encaminhado ao Congresso. Em São Paulo, o senador Aloysio Nunes vocifera ódio a cada discurso, o representante do serrismo na chapa puro-sangue, derrotada no dia 26 de outubro, ele e o senador Aécio Neves farão uma ferrenha e passional oposição ao governo Dilma, até que Serra se decida em que barco vai embarcar.

Neste cenário, a reforma política pode ganhar um eixo de diálogo a mais, como sinalizou o próprio Alckmin, mas até onde os governadores têm controle da bancada de seus estados? Aécio ainda é presidente do PSDB e não fugirá de uma quebra de braço, pois qualquer sinal de fraqueza pode abrir a brecha para uma fuga de aliados, entre eles o eterno candidato a Presidente da República.

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