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Rogério Maestri

Engenheiro e professor na UFRGS

60 artigos

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Ou se age com vigor, ou será o caos

Médicos em geral têm o costume de não alarmar os pacientes porque um paciente em pânico pode piorar em muito a situação, porém o Brasil não é um paciente e se não houver palavras sinceras e exatas por maior situação de pânico que ocorra será melhor do que continuamos matando a população brasileira

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Médicos em geral têm o costume de não alarmar os pacientes porque um paciente em pânico pode piorar em muito a situação, porém o Brasil não é um paciente e se não houver palavras sinceras e exatas por maior situação de pânico que ocorra será melhor do que continuamos matando a população brasileira. 

A estimativa de pessoas já infectadas no Rio Grande do Sul, segundo a última etapa do estudo Epicovid19 já que começou a meses atrás é que no RS 10% (entre 9,1% a 10,9%) da população gaúcha já foi infectada, ou seja, resta ainda 90%. Para uma população estimada de 11.377 239 habitantes isso quer dizer que restam ainda 10.239.515 a serem infectados, se não houver reinfecção que alguns estudos dizem que até 6 a 8 meses não ocorre, atingirão antes de uma imunidade de rebanho que varia entre 60% a 80%”, segundo o epidemiologista Aluísio Barros da UFPEL, restam entre 6.143.709 a 8.191.612 de pessoas a serem infectadas.  

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Se supusermos que a taxa de mortalidade permanece a mesma que anteriormente 12.149 para aproximadamente 1.137.239 infectados restam ainda entre 65.632 a 87.510 pessoas a morrer somente no estado do Rio Grande do Sul, o valor será abaixo disso quanto mais rápido for a vacinação e se esgotado as pessoas mais velhas ou pessoas com comorbidades, talvez esse valor caia para menos de 30.000 pessoas a 50.000 pessoas. Isto são cálculos rápidos sem considerar os seguintes fatores: 

  • Que se faça um Lockdown rigoroso, não as verdadeiras palhaçadas que estão sendo feitas no Brasil. 
  • Que surjam, não se saiba de onde, centenas de milhões de doses de vacinas. 
  • Que não surja uma nova variante do vírus que tem 50% de diminuir a mortalidade e 50% de aumentar. 
  • Que com o esgotamento do sistema hospitalar a mortandade não aumente significativamente. 
  • Que se tire do governo federal os genocidas que estão perturbando a população com mentiras. 

Esses cálculos foram feitos a partir dos dados do RS que mantém uma pesquisa levada pela UFPEL sobre o número de casos desde o início da epidemia. 

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Como o Rio Grande do Sul possui uma população aproximadamente 5,4% da população brasileira, supondo que todas as condições sejam equivalentes (o que não é) tais como pirâmide etária (o RS é um estado com mais velhos), condições econômicas e sanitárias (o RS tem situação melhor do que a média do Brasil) poderemos de forma bem grosseira estimar que caso não ocorra nenhuma das situações dos itens (1) a (5) se tenha um número de mortos pela Covid-19 entre 1.215.000 a 1.620.000 de brasileiros. 

Atenção esse é um cálculo grosseiro, mas se as tendências não forem radicalmente mudadas não será menor do que 800.000 e maior do que 2.000.000. 

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As tendências favoráveis seriam os itens (1), (2) e principalmente (5).

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