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Juca Simonard

Jornalista, tradutor e professor de francês. Trabalhou como redator e editor do Diário Causa Operária entre 2018 e 2019. Auxiliar na edição de revistas, panfletos e jornais impressos do PCO, e também do jornal A Luta Contra o Golpe (tabloide unificado dos comitês pela liberdade de Lula e pelo Fora Bolsonaro).

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Pelé, um artista no futebol

Para sempre o Rei!

Pelé, aos 17 anos, disputando final de Copa do Mundo contra a Suécia, em 1958 (Foto: WikiMedia Commons)
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Juca Simonard

Pelé morreu e o futebol perdeu o seu Rei. Não apenas o maior jogador de futebol de todos os tempos, como também o maior atleta. Jogador que mais venceu Copas do Mundo — três, em 1958, 1962 e 1970 (das quatro que disputou) — e que mais marcou gols, com 1283 gols em 1363 jogos. 

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(E é isso, mesmo que se busque adulterar os dados para que algum boneco de ouro europeu tenha mais gols que ele…)

O legado do Rei ficará para sempre na história. Existe o futebol antes de Pelé e depois dele. O Rei é o messias negro do futebol mundial.

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Pelé é também a personificação de uma revolução no esporte bretão. Os negros e mestiços da classe operária do Brasil transformaram, para sempre, a forma de se jogar bola. Os trabalhadores desenvolveram os dribles e a habilidade, transformando um esporte estático europeu em um espetáculo dinâmico e gingado.

Por isso, no Brasil, o futebol adquiriu um caráter de massas a partir da década de 1930 — com a Revolução — e tornou-se uma paixão nacional, enraizando-se no povo.

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Pelé é o auge de um processo de evolução que inicia com Friedenreich, Leônidas da Silva e Domingos da Guia, passa por Ademir de Menezes, Zizinho, Nilton Santos, Didi e Garrincha, e chega nele.

A genialidade do Rei e sua inovação, criando novos dribles e jogadas, mudaram para sempre o futebol e tonaram o Brasil na “única superpotência do futebol internacional”, como bem destaca o jornalista Abrão Aspis (Futebol Brasileiro — Do início amador à paixão nacional).

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Aos 17 anos, Pelé tornou-se o jogador mais jovem a marcar e ganhar uma copa. Em 1958, na final contra a Suécia. Vencemos por 5 a 2, com dois gols de Pelé (o primeiro, uma obra de Picasso), e o Brasil conquistou seu primeiro título para nunca mais sair do topo do futebol.

Com 95 gols em 113 jogos, é o maior artilheiro da Seleção em sua história. Ganhou tudo o que podia com seu esquadrão no Santos.

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Desde sua aposentadoria, buscou-se incessantemente alguém para considerar o melhor da história. Tentaram em vão. O Rei é um só, e para sempre! O homem que revolucionou o futebol, um símbolo do Brasil e dos povos oprimidos. Um negro brasileiro que, de tão grande, parou uma guerra civil na Nigéria através da arte de seu futebol. O principal responsável pelo futebol ser o esporte mais popular do mundo.

Sem receios, afirmo que Pelé é maior que Picasso, Van Gogh, Hemingway e todos os outros artistas, pois ele mesmo é um artista que fez o inédito: incluiu sua arte num esporte que seria totalmente diferente não fosse a magia brasileira.

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*Abaixo, uma homenagem aos dois maiores artistas do futebol mundial: Pelé e Garrincha (1933–1983), que, juntos, nunca perderam pela Seleção Brasileira.


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