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Daniel Samam

Daniel Samam é Músico, Educador e Editor do Blog de Canhota. Está Coordenador do Núcleo Celso Furtado (PT-RJ), está membro do Instituto Casa Grande (ICG) e está membro do Coletivo Nacional de Cultura do Partido dos Trabalhadores (PT).

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Pesquisa aponta que Bolsonaro amplia sua base de apoio e mantém a força eleitoral

A melhora na avaliação também corresponde à ideia de que a situação, se não melhorou, pelo menos parou de piorar. No entanto, não será possível derrotar Bolsonaro sem uma ampla aliança, com caráter de frente, que vá além da centro-esquerda

(Foto: Marcos Corrêa - PR)
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De acordo com a pesquisa Veja/FSB publicada na última quinta (13), o índice dos que consideram o governo Bolsonaro ótimo ou bom é de 36% contra 31% registrado em dezembro de 2019 - uma variação que ultrapassa a margem de erro. Já a taxa dos que avaliam o governo como ruim ou péssimo é de 31%, ou seja, 4 pontos a menos do que registrado na última pesquisa.

Talvez, a melhora na avaliação do governo deva-se à baixa no índice de desemprego. Segundo a pesquisa, 24% da população considera esta a área que mais melhorou desde o início do governo. A melhora na avaliação também corresponde à ideia de que a situação, se não melhorou, pelo menos parou de piorar. O governo se beneficia e colhe os louros, pois numa situação de alívio é que.

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Houve melhora da avaliação em todos os segmentos (idade, renda, escolaridade, religião e região), o que indica uma clara tendência de melhora. Uma parte significativa da população segue firme em seu apoio ao governo e, a partir dessa base quase que orgânica, começa a se desenhar uma ampliação real da sua base de apoio. É uma hipótese. Vamos aguardar as próximas pesquisas. Bolsonaro não é imbatível. Mas o que não podemos é subestimar sua força.

Congresso encurralado

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Enquanto a pesquisa Veja/FSB mostra a subida na avaliação do governo Bolsonaro, a do Congresso Nacional vai na contramão. Pra mim, um sinal de que o parlamento está preso numa armadilha. Se tocam as reformas do governo e a população sente alguma melhora na economia, quem capitaliza é a dupla Bolsonaro/Guedes. Se colocam dificuldades à agenda, são imediatamente linchados pela mídia corporativa junto à opinião pública.

A correlação de forças segue a mesma. A oposição, em especial a de esquerda, continua a depender de alianças amplas para sair do isolamento, mas insiste na polarização, no “gato x cachorro”, sem oferecer grandes riscos ao governo.

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Projeções para 2022

Sobre o cenário eleitoral, ainda de acordo com a pesquisa Veja/FSB, Bolsonaro também ampliou a vantagem sobre os seus possíveis rivais em 2022. Ele aparece com 37% das intenções, enquanto outros nomes ficaram para trás. É o caso de Fernando Haddad, com 13%, empatado tecnicamente com Luciano Huck, com 12%, e Ciro Gomes, com 11%.

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No cenário com Lula como candidato, a vantagem de Bolsonaro cai de forma considerável – 31% contra 28% do ex-presidente, o que configura empate técnico e ratifica as conclusões de pesquisas anteriores: Lula é o único adversário de oposição capaz de ameaçar a reeleição de Bolsonaro. Por isso os dois seguirão polarizando a política nacional até 2022.

No entanto, não será possível derrotar Bolsonaro sem uma ampla aliança, com caráter de frente, que vá além da centro-esquerda.

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