Polarização, fome e esperança
"Vivemos um clima de polarização partidária. Metade desejou a mudança pós- governo autoritário de direita, e a outra metade escolheu a volta da esquerda"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
O conflito é um fenômeno natural, a coexistência é dada, e a convivência é construída.
Coexistimos, do ponto de vista evolutivo, com outras espécies nesta biosfera, composta por ecossistemas variados. Impera no terreno biológico as relações harmônicas e as relações desarmônicas.
Fundaram as ciências, e dentre elas a ecologia, que explica que há comensalismo, predatismo, mutualismo, parasitismo, enfim, há conflito, há disputa, principalmente por espaço, alimento.
“Michkin” transitava entre o ideal e o real, e sua benevolência o protegia da falácia dos comportamentos do ser humano. E este ser humano, que na verdade parece involuir: “Novos tempos? Recheados das ditas “inovações” e subversão da identidade pelo trauma.
Aqui no Brasil o clima parece ser de polarização, metade do eleitorado desejou a mudança pós- governo autoritário de direita, e a outra metade escolheu a volta da “Esquerda” ao poder. Vivemos um clima de polarização partidária. E o povo está à solta vasculhando as lixeiras para se alimentar, isso é uma constatação, já vi ocorrer diversas vezes. Principalmente na zona sul do Rio de Janeiro.
E a Escola como anda? No meio da polarização?
Todo professor precisa ter clareza do seu papel em sala de aula como um agente de transformação social, alguém que pode ajudar as pessoas a se transformarem e a transformarem o meio em que vivem. Mas precisa compreender, principalmente, o verdadeiro sentido de ensinar e aprender diante de toda a complexidade que existe nesse processo.
O processo educacional é permanente, contínuo e contíguo, é do ponto de vista degustativo a picanha, o pavê necessário ao sucesso holístico. Cada ser vivo e humano necessita do conhecimento, e no entanto, o depoimento a seguir, de hoje, de um professor do Estado do Rio de Janeiro nos remete à fome, ao caos social: “ Professor trabalha preocupado com a luz que está atrasada, preocupado com o exame de saúde que tem que fazer e não tem plano de saúde, não tem dinheiro pra passagem da semana que vem, se o gás está acabando...enfia trabalho no professor para não ter tempo de pensar.
Eu pergunto: onde está a esperança?
#LeiaBrazilevireBrasil
iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: