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Marconi Moura de Lima

Professor, escritor. Graduado em Letras pela Universidade de Brasília (UnB) e Pós-graduado em Direito Público pela Faculdade de Direito Prof. Damásio de Jesus. Foi Secretário de Educação e Cultura em Cidade Ocidental. Leciona no curso de Agroecologia na Universidade Estadual de Goiás (UEG), e teima discutir questões de um novo arranjo civilizatório brasileiro.

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Que a Natureza vomite logo Bolsonaro

Todo o lixo que ele deposita diariamente nas redes sociais e nas transmissões do trono em que está sentado, são calculadas. São cortina de fumaça para esconder os crimes que ele e seus filhos (milicianos) vêm cometendo há décadas.

Bolsonaro tem um projeto pessoal (Foto: Marcos Corrêa - PR)
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Se depender do fisiologismo barato dos membros da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, e da covardia sem precedentes dos membros do Supremo Tribunal Federal (STF), de fato, estaremos fadados ao fracasso cósmico e à dor irrefutável. Uma tortura ter de conviver com um déspota da pior qualidade no maior espaço de poder da República. Bolsonaro é o esgoto à céu aberto fazendo feder toda uma nação para si mesma; para o mundo. Bolsonaro é o que de mais podre e pobre [de espírito] poderia haver em qualquer simbiose da raça humana.

Entretanto, todo o lixo que ele deposita diariamente nas redes sociais e nas transmissões do trono em que está sentado, são calculadas. São cortina de fumaça para esconder os crimes que ele e seus filhos (milicianos) vêm cometendo há décadas. E um terço da população brasileira, com sede de vingança de classe (mentes colonizadas, vestidas de elitismo), apoiada por outro terço das pessoas, estas abdicadas de qualquer cognição política mínima, levaram-nos para a fossa, para ter de ouvir as porcarias que fala nosso Presidente da República, enquanto suas Medidas Provisórias do mal (leis para retirada de direitos, cortejos ao Mercado, perseguição às minorias e destruição do Meio Ambiente) vão trafegando livres no “novo” Estado de Direito. 

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(Parêntese: falei da incapacidade moral e decadência do STF e do Congresso Nacional de, podendo fazer e optando por não, frearem a maldição que se abateu sobre o País com a eleição fraudulenta – e fake news – de Bolsonaro. Porém, esqueci-me que, mesmo não tendo papel institucional direto para afastar o Presidente do Brasil, a Grande Mídia é a maior responsável por termos esse ser nefasto no poder. Lembremos que a pedagogia do imaginário massificada todos os dias nos lares brasileiros, primeiro, chocaram o ovo da serpente do fascismo adormecido nos corações de certos “humanos”, e a seguir despertaram o dragão cospe-fogo em cada cidadão brasileiro mais desavisado de cognição, capaz, portanto, de ser manipulado. A Mídia também chancela a permanência do déspota, metido a ditador, no poder.)

No entanto, este texto é uma ferramenta de esperança. Tendo em vista que não podemos esperar nada de bom das Instituições da República, e tampouco da imprensa comprada pelo poder econômico das grandes multinacionais, resta-nos um exemplo vivo de “superpoder” que abusou da sorte e se deu muito mal no médio prazo. Refiro-me ao ex-Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. O deputado chegou a ser comparado ao Frank Underwood da série “House Of Cards”, uma personagem que, na ficção, tinha tanto poder e manipulava tanto o jogo da política estadunidense, que beirava um tipo de divindade do mal revestida de corpo em diárias humanas. 

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Cunha, com sua soberba e arrogância sem limites, subiu tanto na torre que construíra às pressas que esqueceu-se de averiguar se todas as colunas estavam reforçadas para toda aquela altura. Caiu. Mas não caiu como caem as muralhas milenares. Caiu estabacado. Como quilos de chumbo amarrados a seus pés, destruiu-se no chão espezinhado pelo destino e pela história. Humilhado à proporção do mal que praticara.

Se Bolsonaro, na pressa que tem para ser um ditador oficial, não conseguir seu feito logo, restará a ele o futuro de Eduardo Cunha, talvez mesmo, sua companhia na prisão. (Tomara!)

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Estamos sofrendo, é certo. Entretanto, a sorte é que tudo se acaba. Tudo tem um limite. Nenhuma dor é infinita. A Terra, mesmo se for plana, dá voltas. E a Natureza vomita tudo que não a signifique digestão. Como o Congresso e a Suprema Corte não fazem o dever de casa, que as circunstâncias das coisas expurguem aquilo que tanto mal faz para o País, para a Sociedade e para a Natureza. Assim, Bolsonaro e todas as desgraças que ele representa, um dia [logo] passarão. E quem sabe, [re]viraremos uma civilização, civilizada. 

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[1] Deixo claro que esse título é uma metáfora. Trata-se de um protesto pelas falas e despautérios do Bolsonaro que merecem ser punido, seja pelas circunstâncias e movimentos da política, seja pelo peso da Lei aplicada ao caso concreto – dos crimes de responsabilidade do Presidente da República.

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