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Altamiro Borges

Altamiro Borges é responsável pelo Blog do Miro - Uma trincheira na luta contra a ditadura midiática

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Quem financia a terrorista Sara Winter?

Jornalista Altamiro Borges lembra que o STF suspeita que empresários bolsonaristas financiem o movimento miliciano 300 do Brasil, liderado por Sara Giromini, presa nesta segunda pela PF. "Quem deve estar preocupado com a detenção são seus financiadores", avalia

A militante fascista Sara Giromini foi presa pela Polícia Federal (Foto: Reprodução)
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A terrorista midiática Sara Winter, que já assessorou a ministra Damares Alves – a Damares da Goiabeira – e adora posar armada em selfies, foi detida nesta segunda-feira (15) em Brasília pela Polícia Federal. O mandado de prisão foi expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A líder da seita falsamente batizada de "300 pelo Brasil" – que reúne no máximo 50 fascistinhas metidos a Rambo – é investigada no inquérito das fake news. Ela também chefiou um acampamento em Brasília e até admitiu porte de armas no local. Nas redes sociais, Sara Winter xingou e ameaçou ministros do STF.

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A prisão pode até servir aos propósitos oportunistas de Sara Winter, uma provocadora profissional em busca de exposição midiática. Quem deve estar preocupado com a detenção são seus financiadores. A revista Época revela que o "STF suspeita que empresários bolsonaristas financiem o movimento de Sara Winter".

As doações suspeitas ao grupelho

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Segundo a matéria, "STF tem indícios de que o ‘300 do Brasil’, movimento que esteve por trás, há 3 semanas, dos protestos com máscaras e tochas em frente ao tribunal, é financiado por alguns dos patrocinadores do esquema de disseminação de conteúdo falso em redes sociais para atacar integrantes da corte".

Ainda segundo Guilherme Amado, colunista da Época, o grupo terrorista chefiado por Sara Winter "também é suspeito de ter disparado fogos de artifício contra o tribunal na noite do sábado (13), após ter seu acampamento retirado da Esplanada dos Ministérios na manhã daquele dia".

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Já na autorização para investigar o grupelho, que resultou na sua prisão de Sara Winter, o STF afirma que a Constituição brasileira veda o "financiamento e a propagação de ideias contrárias à ordem constitucional e ao Estado Democrático" e a "realização de manifestações visando ao rompimento do Estado de Direito".

A Época enfatiza que "Winter, chamada na verdade de Sara Geromini, é a porta-voz e uma das principais líderes do movimento, que chegou a ter armas no acampamento, conforme a própria admitiu em entrevista. O grupo sustenta que se mantinha por meio de vaquinhas – resta agora identificar quem doava".

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Aras vai engavetar a investigação?

O cerco à seita terrorista e aos seus financiadores deve se fechar ainda mais se Augusto Aras, o engavetador-geral da República, levar a sério a investigação solicitada pelo presidente do STF. O inquérito foi instaurado no domingo, após o disparo de fogos de artifício, simulando um bombardeio, contra o prédio do Supremo.

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Segundo notinha da Folha, a “PGR determinou a abertura de notícia de fato, nome que se dá a investigação preliminar, em resposta a pedido do presidente da corte, Dias Toffoli. O ministro pediu ‘a responsabilização penal daquele(s) que deu/deram causa direta ou indiretamente, inclusive por meio de financiamento, dos ataques e ameaças dirigidas’ ao STF e ao ‘estado democrático de direito’”.

Dias Toffoli ainda pediu a responsabilização de Renan da Silva Sena “por ataques e ameaças à Instituição”. O psicopata fascista aparece no vídeo que exibe o “bombardeio” ao STF. Ele também foi um dos agressores de profissionais da saúde em um ato em solidariedade às vítimas do coronavírus no início do mês passado.

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“O procurador João Paulo Lordelo, que assina a portaria que instaura a notícia de fato, lembrou que em 5 de maio já havia encaminhado ao Ministério Público Federal no DF um memorando em que indicava que Renan da Silva havia praticado crimes por ter agredido verbalmente profissionais de saúde”, informa a Folha.

Antes de Sara Winter, o provocador Renan da Silva também foi preso em Brasília – mas já foi solto. Como registra a Folha, “o ativista é ex-funcionário terceirizado do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Em maio, ele xingou e cuspiu em enfermeiras durante uma manifestação na Praça dos Três Poderes, em Brasília”.

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