Questão de mérito
"Critique-se ou não a candidatura de Guilherme Boulos, já agredido pela minoria ultraesquerdista da agremiação como 'cavalo de Tróia do lulismo', o fato é que o líder do MTST, ao se apresentar para a corrida eleitoral por esse partido, o traz para o campo popular de uma vez por todas", avalia o jornalista Breno Altman; "Não se pode ter dúvida sobre a lealdade de Boulos na defesa do direito de Lula ser candidato, de seu papel na resistência, de seu compromisso em combater a direita e de ser, em eventual segundo turno, e mesmo antes, um construtor da unidade"



O PSOL cumpriu, durante muitos anos, o papel de linha auxiliar, do ponto de vista objetivo, da direita brasileira. Ao menos até 2015, seu inimigo principal era o PT e seus governos.
Foi mudando a partir de então, lentamente, por força do golpe contra a presidente Dilma Rousseff. A maioria desse partido teve uma atitude combativa e unitária contra o levante das forças reacionárias e o governo usurpador de Temer.
Critique-se ou não a candidatura de Guilherme Boulos, já agredido pela minoria ultraesquerdista da agremiação como "cavalo de Tróia do lulismo", o fato é que o líder do MTST, ao se apresentar para a corrida eleitoral por esse partido, o traz para o campo popular de uma vez por todas.
Não se pode ter dúvida sobre a lealdade de Boulos na defesa do direito de Lula ser candidato, de seu papel na resistência, de seu compromisso em combater a direita e de ser, em eventual segundo turno, e mesmo antes, um construtor da unidade.
Não é pouca coisa. Ao menos para quem não tem o fígado como órgão principal do corpo.
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