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Fábio Costa Pinto

Jornalista e Sócio da Associação Brasileira de Imprensa - ABI. Filiado à FENAJ e ao Sinjorba.

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Retomada Indígena

Lideranças Indígenas do Sul e Extremo Sul da Bahia denunciam violência de grileiros em suas terras

Reunião debate estratégias de defesa do povo Pataxó no Campus da UNEB de Teixeira de Freitas (Foto: Reprodução / Aduneb no Facebook)
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Os violentos ataques promovidos por grileiros invasores dos Territórios Indígenas foram denunciados novamente na última segunda-feira (07), ao Ministério Público e Defensorias, em Teixeira de Freitas. 

O povo Pataxó foi representado por várias lideranças das comunidades da região. Foram relatados conflitos locais pela terra, violações de seus direitos, perseguições, ameaças e assassinatos. 

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O evento realizado no Campus da UNEB (Universidade do Estado da Bahia) de Teixeira de Freitas, reuniu representações de entidades que atuam na defesa dos povos originários como o Ministério Público Federal, Defensoria Pública da União, Defensoria Pública da Bahia, CIMI (Conselho Indigenista Missionário) e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). O representante da ABI (Associação Brasileira de Imprensa) participou como Observador das Comissões de Meio Ambiente e de Defesa da Liberdade de Imprensa e dos Direitos Humanos.

A ação desta segunda-feira foi mais um desdobramento da I Caravana Intercultural Indígena, organizada pela ADUNEB (Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia) e pelo CEPITI (Centro de Estudos e Pesquisas Intercultural e da Temática Indígena), que visitou comunidades da Região do Descobrimento em meados de outubro, após o assassinato do adolescente Pataxó Gustavo Conceição da Silva, de apenas 14 anos, com um tiro de fuzil. 

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As mais de 30 entidades que participaram da Caravana coletaram denúncias em cada local visitado.  

Questões urgentes foram imediatamente encaminhadas, como assegurar o voto indígena no segundo turno, a partir da constatação de que muitos tiveram este direito violado no primeiro turno das eleições. O TRE instaurou procedimentos assim que tomou conhecimento denúncias. 

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A segurança é hoje o foco principal das comunidades indígenas da região, pois os fazendeiros grileiros de terras indígenas ainda não estão totalmente convencidos a devolver o que foi usurpado. Utilizam diferentes expedientes criminosos para tentar permanecer na posse de áreas que não lhes pertencem, desde ações coordenadas de difamação e disseminação de fakenews e discórdias até formação e sustento de milícias formadas por pistoleiros. 

Tamanha violência vem causando ainda enormes prejuízos escolares às gerações mais jovens. Crianças e jovens indígenas tem sido obrigados a interromper suas frequências às aulas nas escolas indígenas afetadas e na universidade. 

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De parte dos povos, há muitos apelos para que as autoridades desarmem e investiguem a origem das armas pesadas e munições destes vizinhos.

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