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Maria Luiza Franco Busse

Jornalista há 47 anos e Semiologa. Professora Universitária aposentada. Graduada em História, Mestre e Doutora em Semiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com dissertação sobre texto jornalístico e tese sobre a China. Pós-doutora em Comunicação e Cultura, também pela UFRJ,com trabalho sobre comunicação e política na China

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Rio-Pântano

Para ampliar o pântano que cobre a cidade, surge a pré-candidatura de Paulo Marinho, lobista, que abriu a casa para que fosse montado um bunker de campanha presidencial do nazista

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Mais um espectro reacionário ronda a cidade do Rio de Janeiro já abatida pela pandemia do vírus e pelas práticas políticas orientadas pelo fanatismo e pelo fundamentalismo religioso.

Um número novo entrou na disputa com as eleições para prefeito e vereadores ainda previstas para outubro próximo: o 19, mais conhecido como Covid-19.

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Não bastasse, as esquerdas e os progressistas locais arrebentam com a possibilidade de pacto para lançamento de candidatura única e partem para a fragmentação, cada um no seu quadrado, investindo mais na conquista de cadeiras na Câmara do que na toma do poder executivo, como se fossem situações excludentes e as eleições fossem iguais a todas as demais anteriores realizadas num ambiente nacional ainda democrático.

Pelo nazista que está no Planalto e todo seu governo de parasitas, e pelo vírus que desembarcou nesse ambiente necrófilo que lhe proporciona o melhor dos mundos, as eleições municipais desse 2020 não são a mesma coisa.

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Para ampliar o pântano que cobre a cidade, surge a pré-candidatura de Paulo Marinho, lobista, que abriu a casa para que fosse montado um bunker de campanha presidencial do nazista, e o próprio Paulo Marinho se elegeu suplente de senador de Flávio Bolsonaro, um dos filhos do genocida.

Agora, Paulo Marinho que abandonou a criatura a qual se empenhou em eleger, anuncia sua pré-candidatura como representante do PSDB no Rio, partido que há mais de 20 anos saiu do visor e do imaginário carioca e quer voltar ao cenário do terceiro colégio eleitoral de olho na eleição para presidente em 2022, com o atual governador de São Paulo, João Dória, de candidato.

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Paulo Marinho deu entrevista e explicou a razão confessável de ter aceito. Ele diz que substituiu uma jovem bonita, perfil que Dória acha ideal e por ele foi indicada, mas a moça não aceitou.  Jovem e bonita. Esse é o jeito de governar do PSDB. Excludente, comprometido com o neoliberalismo, irmão siamês, de um regime de democracia de exceção.  

As esquerdas e os progressistas organizados do Rio de Janeiro por certo não estão preocupados com a disposição do PSDB de sentar praça na cidade e, muito provável, no Estado. Assim como negligenciaram o ascenso do nazifascismo no país, a violenta boçalidade conservadora que atingiu a instância executiva estadual, e o fanatismo e o fundamentalismo que penetraram no município e capturaram a subjetividade dos vulneráveis e dos precários cognitivos das classes alta e média, traduzida nos votos que elegem a massa orgânica política paupérrima na qual a cidade vem afundando.

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