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Daniel Samam

Daniel Samam é Músico, Educador e Editor do Blog de Canhota. Está Coordenador do Núcleo Celso Furtado (PT-RJ), está membro do Instituto Casa Grande (ICG) e está membro do Coletivo Nacional de Cultura do Partido dos Trabalhadores (PT).

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Sem essa de “pacto”. Bolsonaro quer emparedar as instituições

O Brasil precisa que a Constituição seja respeitada e cumprida. Dito isto, na política é importante dar nome aos bois. Logo, Bolsonaro é um fascista que precisa ser contido e derrotado

Sem essa de “pacto”. Bolsonaro quer emparedar as instituições (Foto: Marcelo Camargo - ABR)
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Os presidentes dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) recorreram num café da manhã nesta terça (28) à panaceia de um “pacto” em favor da retomada do crescimento. Com isso, o presidente da República jogou mais uma vez para o Congresso e para o STF a responsabilidade por entraves à agenda do governo.

Bolsonaro avaliou o efeito das manifestações em sua defesa e contra o Congresso e o STF no último domingo (26). Como os atos não tiveram tamanho suficiente para emparedar as instituições, o presidente decidiu recuar. Mas foi um recuo estratégico.

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Mais tarde, no mesmo dia, em discurso abertamente despótico e de enfrentamento aos outros poderes, Bolsonaro disse ter mais poder que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e prometeu usar a caneta para revogar decretos, portarias e instruções normativas que atrapalhem quem quer produzir e investir. E ainda relatou como foi o papo em torno do "pacto" entre os três poderes: "com a caneta, eu tenho muito mais poder do que vocês”.

Quem acreditava que as instituições poderiam conter esse cara, estão muito enganados. Durante a campanha falou-se em autogolpe. Quem viu e ouviu o que vociferava das ruas no último domingo, sabe que os discursos e cartazes davam carta-branca para Bolsonaro.

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É claro que nem todos as 58 milhões que votaram em Bolsonaro nas eleições, são neofascistas. O problema está no fato de que - percebam a diferença - todos os neofascistas votaram no ex-capitão. A operação Lava Jato, por exemplo, funciona como o “cão de guarda” do neofascismo tupiniquim com a sua bocarra aberta a fim de devorar a “velha política”, à serviço de Bolsonaro. O ódio como fator político fez com que instrumentos democráticos sejam utilizados para destruir a democracia.

O Brasil precisa que a Constituição seja respeitada e cumprida. Dito isto, na política é importante dar nome aos bois. Logo, Bolsonaro é um fascista que precisa ser contido e derrotado.

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