Só democracia não basta
Como asseverava o velho comunista João Amazonas, mais do que nunca vale a máxima:"radicalizar ampliando e ampliar radicalizando". Só democracia não basta!
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A tarefa primeira é barrar e derrotar o fascismo, sem dúvida. E dela não se imagina abrir mão, nem recuar, mantendo amplitude como a verdadeira fórmula de radicalidade.
Mas é inegável que cresce entre aqueles que foram às ruas - ou que permaneceram no isolamento - a exigência de ir além, a ponto de forçar a própria Centro-Direita declarar coisas do tipo "retomar a Economia agora é achar que pobre não tem de viver" ou obrigar a mídia a noticiar os protestos também como consequência da crise econômica.
Ontem (06.06), na live dos Direitos Já, que reuniu FHC, Rodrigo Maia, Nelson Jobim, Camilo Santana e Flávio Dino, o comunista frisou justamente esse aspecto: a população espera algo mais do que a normalidade democrática restituída, quer também a retomada dos direitos sociais e dos deveres estatais e constitucionais e esse é o novo centro do debate entre as forças que se opõe ao Governo Bolsonaro.
Lentamente, o Brasil parece sair do torpor (e do horror) em que está mergulhado até o queixo. Juventude, negritude, mulheres, sindicalistas, militantes partidários ou de causas sociais, profissionais da saúde foram às ruas e às redes manifestar-se. Sabem que se está longe de virar o jogo, mas demonstram confiança, decisão e empenho para derrotar o vírus, a crise e o fascismo. Como asseverava o velho comunista João Amazonas, mais do que nunca vale a máxima:"radicalizar ampliando e ampliar radicalizando". Só democracia não basta!
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