CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Wadih Damous avatar

Wadih Damous

Presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB e da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro

74 artigos

blog

Sobre a reforma política

Que ninguém se iluda: os atuais parlamentares, eleitos no sistema atual, só aceitarão promover mudanças caso haja uma efetiva pressão da sociedade

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Tive a oportunidade de participar, na última segunda-feira, de um debate sobre a reforma política. Tendo contado com a participação de representantes de diversas entidades – entre elas, OAB, CNBB, UNE e UBES, além de diversas personalidades. Esse debate foi parte de um processo de mobilização da sociedade em defesa da realização da reforma, sem a qual muitos dos problemas que enfrentamos na construção de uma institucionalidade que aprimore nossa democracia seguirão presentes.

É da maior importância que debates como o de segunda-feira, na OAB, se multipliquem. Até porque, se não houver uma forte mobilização, dificilmente se avançará nas proposições que aperfeiçoem nosso modelo. Que ninguém se iluda: os atuais parlamentares, eleitos no sistema atual, só aceitarão promover mudanças caso haja uma efetiva pressão da sociedade.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Quando se fala da necessidade de uma reforma política, em geral há uma concordância inicial. Todos reconhecem que ela é essencial para melhorar o sistema eleitoral, o funcionamento dos partidos e a institucionalidade como um todo, aperfeiçoando a nossa democracia.

Mas, tal como acontece quando se fala de reforma tributária ou do pacto federativo, essa concordância inicial esconde divergências que vêm à tona quando se vai ao concreto e as propostas são postas na mesa.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Isso ocorre porque, a rigor, reforma política não é uma proposta em si, mas um tema. E um tema vasto. Dentro dele cabem alhos e bugalhos.

Nos artigos que publicaremos semanalmente neste espaço, vamos tratar de avaliar as mais importantes questões relacionadas à reforma política. E sempre com um objetivo: limitar a influência do poder econômico nas eleições e na disputa política em geral, garantir a autenticidade de representação e fortalecer a democracia.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Por fim, um alerta: quase nunca esse debate é feito buscando-se efetivamente a fórmula que melhor atenda aos objetivos relacionados acima. Na maioria dos casos, os participantes da discussão – sejam eles partidos ou políticos - tratam de aprovar alternativas que os favoreçam.

Faremos todo o esforço para fugir desse vício.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Na semana que vem abordaremos a proposta da OAB para que as eleições proporcionais sejam realizadas em dois turnos: num primeiro, o voto seria dado ao partido. No segundo, já se sabendo quantas cadeiras caberão a cada legenda, o leitor votará em nomes, ordenando a lista partidária e definindo, assim, quais serão os eleitos.

A sugestão tem o nosso entusiástico apoio.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Vamos discuti-la a fundo no artigo da próxima semana.

Até lá.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO