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Ricardo Kotscho

Ricardo Kotscho é jornalista e integra o Jornalistas pela Democracia. Recebeu quatro vezes o Prêmio Esso de Jornalismo e é autor de vários livros.

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Sr.presidente: chega de palhaçada! tenha mais respeito ou desocupe a moita

"Será que não tem no Palácio do Planalto uma única pessoa com juízo e coragem para chegar no ex-capitão e lhe dizer o que escrevi neste título?", escreve o jornalistaRicardo Kotscho. "Chegou a hora de dar um basta a essa palhaçada, o país não aguenta mais tantas lambanças", acrescenta

Bolsonaro pode cair sem ter governado? (Foto: Marcos Corrêa/PR)
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Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho e para o Jornalistas pela Democracia  - Será que não tem no Palácio do Planalto uma única pessoa com juízo e coragem para chegar no ex-capitão e lhe dizer o que escrevi neste título?

Bobagem ficar discutindo se é estratégia ou mera boçalidade o que ele fala diariamente nas comédias de stand-up na entrada do Palácio da Alvorada.

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Chegou a hora de dar um basta a essa palhaçada, o país não aguenta mais tantas lambanças.

Na sexta-feira, ele provocou uma rebelião simultânea na Polícia Federal e na Receita Federal, ao interferir nestas instituições para preservar a família das investigações de corrupção e envolvimento com milicianos.

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Ao anunciar que trocaria o superintendente da PF no Rio por um delegado amigo de Manaus, o aprendiz de ditador avançou o sinal e mexeu com quem não devia.

Ato contínuo, as demais chefias da ameaçaram pedir demissão coletiva. O mesmo aconteceu na Receita Federal.

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Por coincidência ou não, os dois órgãos tiveram atuação decisiva na República de Curitiba comandada por Moro & Dallagnol para prender Lula e abrir caminho para o desgoverno Bolsonaro.

O super xerife Moro, a quem a PF etá subordinada, saiu desmoralizado do episódio e não deu um pio, engoliu mais uma vez em seco para preservar o cargo.

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Sem perceber, o presidente aloprado bateu de frente com duas corporações que ganharam vida própria e exercem um poder paralelo, sem dar satisfações a ninguém.

Tudo isso só para salvar a pele do senador Flávio Bolsonaro, o 01, que durante uma hora de entrevista, esta semana, a Andreia Sadi, na Globo News, se enrolou todo para explicar as “movimentações atípicas” dele próprio e do desaparecido Queiroz ,e a contratação de milicianos para o seu gabinete de deputado no Rio.

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O primogênito, cercado por um séquito, numa mansão emprestada por um amigo, estava visivelmente acuado e mentindo com muita convicção, o tempo todo, assim como faz seu pai nas ameaçadoras entrevistas coletivas aos jornalistas, em que procura se vingar de tudo e de todos.

Gustavo Bebiano, o ministro defenestrado logo no início do governo, ao bater de frente com Carlucho, o filho 02, deu uma boa explicação a Mônica Bergamo sobre esse comportamento do presidente.

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Tão íntimos eles eram, que conversavam sentados na cama de cueca durante a campanha presidencial, como revelou em outra entrevista, Bebianno falou com conhecimento de causa e foi ao ponto nevrálgico:

“O presidente tem revelado extremo grau de insegurança. Essa coisa de querer mostrar a ferro e fogo, todo o tempo, que é ele quem manda, sem escutar,a ninguém e sem aceitar qualquer tipo de ponderação, é muito ruim para o nosso país. O presidente precisa superar os complexos que traz do passado e mostrar maior grandeza de espírito”.

O ex-amigo está pedindo o impossível. O tenente afastado do Exército por insubordinação e promovido a capitão, ao ser reformado, nem sabe o que é isso.

Basta ver as suas expressões de ódio e alienação durante as entrevistas, fazendo do ataque permanente a sua defesa, para ver que a tendência agora é só piorar.

Parece que até o ex-capitão já se cansou do papel de “presidente Jair Bolsonaro”, e tem saudades dos seus tempos de deputado folclórico do baixo clero, quando fazia palhaçadas e falava barbaridades no microfone, mas ninguém lhe dava muita bola.

Agora, ele assusta não só o Brasil, mas o mundo inteiro.

Isso não pode continuar, talkei?

Bom sim de semana a todos.

Vida que segue.

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