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Paulo Moreira Leite

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TSE encara o tumulto bolsonarista

Urnas eletrônicas (Foto: Alan Santos/PR)
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Por Paulo Moreira Leite

O Tribunal Superior Eleitoral proibiu o porte de armas numa área a 100 metros dos locais de votação, nos dois turnos da eleição de outubro. A regra também foi estendida. Começa a valer às 48 horas anteriores ao pleito para se prolongar até às 24 horas seguintes. 

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Embora já estivesse estabelecido que no dia da votação as próprias Forças Armadas só poderiam permanecer a 100 metros das seções eleitorais, a decisão desta terça-feira (30) representa um reforço adequado num momento específico. Trata-se de impedir possíveis tentativas de tumultuar uma eleição que - por razões que não é preciso enumerar aqui -- pode ser considerada particularmente decisiva para o futuro do país. 

A deliberação deixa claro que nem policiais, nem os CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores), nem qualquer outro indivíduo munido de um porte de armas estará autorizado a valer-se desta situação para se aproximar dos locais de votação com uma pistola ou coisa semelhante.

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Atendendo a uma oportuna consulta apresentada pelo deputado Alencar Santana (PT-SP), o relator Ricardo Lewandowski fez um voto onde apontava os elementos políticos em discussão. Lembrou o ataque ao Capitólio, nos Estados Unidos, quando aliados de Donald Trump invadiram o Congresso -- muitos estavam armados -- para tentar interromper a contagem de votos que deu vitória a Joe Biden. 

"Armas e votos não se misturam", disse Lewandowski, deixando claro qual era o debate. Acompanhando o relator, Cármen Lúcia argumentou que a decisão leva em conta uma nova situação criada no país com a "presença de mais pessoas detendo o porte de armas".

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Tomada por unanimidade, a decisão mostra um judiciário capaz -- quando assim entende e deseja -- de encarar desafios sombrios de uma conjuntura política e assumir suas próprias responsabilidades como instituição. 

A partir de agora, toda autoridade responsável pela garantia da paz e da segurança em 2 e em 30 de outubro estará muito bem orientada sobre o que fazer ao primeiro sinal de sabotagem ao voto soberano dos brasileiros e brasileiras. 

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