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Vagner Freitas

Vagner Freitas, é o presidente do Conselho Nacional do Sesi. Foi presidente da CUT entre 2012 e 2019

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Unidade das centrais sindicais faz crescer a mobilização contra a reforma da Previdência

No dia 12 de julho, retornaremos às ruas, porque é nelas que o povo pode se expressar, expor ao mundo seu descontentamento com o governo desastroso de Bolsonaro e mostrar que a mobilização contra a reforma é permanente e incanspavel

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A classe trabalhadora, os sindicatos, os movimentos sociais, estudantes, enfim, o povo já têm nova data para voltar às ruas e protestar contra a reforma da Previdência e o conjunto dessa obra destrutiva que é o governo Bolsonaro. Por decisão da CUT e de todas as Centrais Sindicais, 12 de julho será o próximo “Dia Nacional de Mobilização”.

Menos de um mês após a exitosa greve geral, na qual 45 milhões de brasileiros cruzaram os braços contra o fim da aposentadoria, retomaremos o espaço público e os locais de trabalho, com atos, assembleias e manifestações em todas as regiões do País. Também reforçaremos o ato que a UNE (União Nacional dos Estudantes) realizará na mesma data, em Brasília, durante seu congresso nacional.

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Ocuparemos as ruas porque é nelas que a população pode se expressar e expor ao mundo seu descontentamento com o governo Bolsonaro. Nosso estado de mobilização é permanente. As Centrais e seus Sindicatos atuam diariamente junto aos trabalhadores para barrar a aprovação da proposta que desmonta o Sistema de Seguridade e Previdência Social.

Nossa mobilização incessante prioriza também a pressão sobre os parlamentares. Seja nos gabinetes, nos aeroportos dos Estados onde estão suas bases eleitorais, nos corredores ou em frente à Câmara, o trabalho militante de pressionar deputados e senadores é diário, incansável e criativo.

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Os parlamentares já perceberam o ônus que terão em aprovar uma proposta impopular como essa. Prova disso é o fato de essa pressão popular já ter nos garantido a vitória de ver itens decisivos da proposta, como o regime de capitalização, serem retirados do texto original. Mas ainda é pouco.

Não queremos essa proposta que está posta pelo governo, nada nela nos serve, nada nela melhora a vida dos trabalhadores e da população mais pobre do País. Muito ao contrário: só prejudica e empobrece.

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Bolsonaro - é sempre importante destacar -  não anunciou uma única medida positiva, favorável à classe trabalhadora nesses seis meses de desgoverno. Nem aos trabalhadores nem para ninguém que não seja fabricantes de armas, ruralistas, empresários, banqueiros...

E mesmo essa elite, representada em maioria no Congresso Nacional, já manifestou perda de confiança no presidente que ajudou a eleger, daí a estagnação da economia e dos investimentos no País. As pesquisas comprovam que Bolsonaro vai morro abaixo em popularidade e que o Brasil não sai do ponto morto.

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A unidade de ação foi determinante para o êxito das iniciativas e mobilizações coordenadas até aqui pelas Centrais Sindicais contra a reforma da Previdência

Pela aposentadoria, pelos nossos direitos, por empregos, pelas verbas à educação, por tudo isso e mais, 12 de julho já é uma data importante à luta contra o desmanche que o governo impôs ao País.  No Dia Nacional de Mobilização, os trabalhadores terão espaço e tempo, vez e voz para dizer ao País o que Bolsonaro e sua equipe inconsistente se negam a ver e ouvir:

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- Não queremos essa reforma da Previdência, não queremos o fim da aposentadoria, não queremos cortes de verbas na educação, na cultura, no saneamento, nos programas sociais; não queremos um país dividido e, ao mesmo tempo, acuado pelo ódio e desmandos de um governo sectário, conservador, despreparado, raivoso, incompetente.

Essas certezas unificam nossa luta. Uma unidade de ações que foi determinante para o êxito das iniciativas e mobilizações até esse momento coordenadas pelas Centrais Sindicais contra a reforma da Previdência.

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O compromisso das Centrais é investir na manutenção dessa unidade de ação que faz crescer a mobilização e, por sua vez, amplia a unidade, em um círculo virtuoso de luta.

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