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Alex Solnik

Alex Solnik, jornalista, é autor de "O dia em que conheci Brilhante Ustra" (Geração Editorial)

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Vitória de Lula em primeiro turno é vacina contra o golpe

"Como nós, os civis, não temos tanques para enfrentar um golpe de Estado, só temos uma coisa a fazer: eleger Lula no primeiro turno"

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

Por Alex Solnik

Assim como, quase três meses depois do início, ainda se discute, no Brasil, se o culpado pela guerra é a Rússia ou a Ucrânia, continua rolando a discussão se vai ou não vai ter golpe.

Está ficando tão normal ouvir e falar de golpe que, se acontecer, ninguém vai estranhar. 

Há os que têm certeza que vai ter. Como o ombudsman da Folha de S. Paulo.

E outros, que já teve e só eles perceberam.

Mas ninguém diz o óbvio: golpe de estado é o maior crime contra um país. 

Quem ameaça com golpe está se auto-incriminando. Quem tentar dar golpe tem que ter certeza que vai dar certo, porque se der errado, é cadeia. Uma longa temporada na cadeia. Seja para civis, seja para militares. 

Como nós, os civis, não temos tanques para enfrentar um golpe de estado, e denunciar, por si só, não vai resolver nada, só temos uma coisa a fazer: eleger Lula no primeiro turno.

Somente uma vitória por larga margem, e no primeiro turno, vai impedir qualquer discurso de fraude. Somente uma vitória no primeiro turno vai impedir o clima de salve-se quem puder que será instaurado pelo atual ocupante do Planalto e seus truculentos seguidores.

Por isso é urgente colocar na rua a campanha “Lula Já!”, convocando todos os que não são bolsonaristas - Doria, Simone Tebet, Ciro Gomes, - a aderir ao único candidato que, segundo todas as pesquisas, ganha de Bolsonaro no primeiro turno.

E cuja eleição não deixará dúvidas de que daqui quatro anos teremos novas eleições diretas. E então Doria, Simone, Ciro poderão tentar de novo.

Essa é a vacina contra o golpe.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.