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André Barroso

Artista plástico da escola de Belas Artes da UFRJ com curso de pós-graduação em Educação e patrimônio cultural e artístico pela UNB. Trabalhou nos jornais O Fluminense, Diário da tarde (MG), Jornal do Sol (BA), O Dia, Jornal do Brasil, Extra e Diário Lance; além do semanário pasquim e colaboração com a Folha de São Paulo e Correio Braziliense. 18h50 pronto

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Vai começar a corrida eleitoral!

(Foto: divulgação)
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Aqui estão agora os candidatos oficialmente  registrados como prováveis postulantes ao posto de próximo presidente do Brasil para realizar mais uma Corrida eleitoral, numa disputa pelo cargo mais aguardado na América latina no momento. Aí estão eles se alinhando:Primeiro o candidato de linhas arrojadas: Lula. O primeiro nas pesquisas desde o ano passado e de acordo com as pesquisas de intensão de voto vencerá no primeiro turno. E logo atrás vemos a Máquina do Mal com o malicioso e cheio de más intenções para planejar melar as eleições ou um golpe... Bolsonaro. Em seguida, vemos candidatos da terceira via que não conseguem emplacar, liderado por Ciro Gomes. Na posição seguinte Simone Tebet. Atrás dela André Janones, fenômeno da internet em Minas e todos aqueles que não somam porcentagem suficiente para sair do traço para 1%. Partida prejudicada e quase anulada com os constantes ataques de Bolsonaro as urnas eletrônicas e contra o STF, mas que tem a promessa de conturbar as campanhas através da internet e incentivo a violência por apoiadores do presidente. A grande preocupação será o avanço de fakenews que tentarão resgatar todo eleitor que na última eleição era Bolsonarista e hoje é anti Bolsonarista. Tarefa que conta com todo tipo de artifício. Desde esgotar as contas públicas para ganhar apoio, comprar eleitores com projetos sociais que duram apenas até o final do ano e grande investimento em campanhas sujas para tirar a vantagem expressiva de Lula na campanha. Vale colocar Michele Bolsonaro para discursar e tentar melhorar a imagem misógina do presidente ou tentar falar para aquele público que tem rejeição plena ao mito.

Certamente aquilo que vai ser a verdadeira guerra, as fakenews, que terão papel preponderante para a equipe de Bolsonaro. Todo tipo de ataque será repetido nestas eleições, mas tentando driblar o que foi acordado para essas eleições. Um ponto será repetir as mesmas mentiras mil vezes até se tornar uma verdade. Outro dia, traindo minha nutricionista com uma Cuca de Banoffee e maçã com canela, refleti sobre a maçã. No seu significado para humanidade. Apesar da Bíblia não especificar qual era o fruto proibido, incorporamos a maçã como a responsável  pela troca do Paraíso por mortalidade, sexo e internet. Uma fakenews que dita por dois mil anos, se tornou uma verdade. Seria melhor  ter falado que a uva era o fruto proibido, pois as folhas de parreira por muitos séculos a única vestimenta que cobria as vergonhas de Adão e Eva.

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Outra estratégia é uma enxurrada de fakenews diárias para movimentar o ódio da população e aprofundar naquelas que dão mais visualização entre apoiadores para que possam disseminar mais e mais. No livro A máquina do ódio de patrícia campos mello, que publicou uma série de reportagens sobre o financiamento de disparos de fakenews em massa no WhatsApp em benefício do então candidato Jair Bolsonaro. Acabou se tornando alvo das milícias digitais. Milícias essas que estarão presentes em massa para essa eleição com intuito de acabar com a mídia crítica e os riscos a democracia brasileira com sua fabrica de ódio contra pessoas e instituições. A manipulação das redes sociais e campanhas de difamação que funcionam como censura e distorção da realidade. Também posso citar o livro Os engenheiros do caos de Giuliano Da Empoli, que mostra como as fakenews  e teorias da conspiração são usados para disseminar ódio e medo para influenciar as eleições,  colocando um novo “fazer política” em nossa sociedade atual, tão dependente das redes sociais. 

O autor cita o Movimento cinco estrelas (5 stelle) que surge na Itália, com o discurso de que a política deveria agora não mais favorecer os candidatos  famosos, mas estimular o povo para gerar engajamento sobre o que é a realidade. Tudo através de uma forma rápida, através do caos. A despeito do que já vimos na última eleição, será preciso leis mais severas ( que o STF já está implementando) , atenção das pessoas, educação cibernética para procurar o que é fake e o que é fato e principalmente saber onde você está inserido na sociedade. Todos temos uma missão no mundo e a nossa sociedade quer a reconstrução de uma sociedade mais justa.

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Mas agora é pra valer, Vai começar outra Corrida eleitoral!

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