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Marco Mondaini

Historiador e Professor da Universidade Federal de Pernambuco. Coordena e apresenta o programa Trilhas da Democracia, exibido aos domingos na TV 247.

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Violência sem fim contra o MST

As balas que arrancaram os olhos de dois transeuntes na manifestação de 29 de maio no Recife eram de borracha. A que atingiu a cabeça do militante do MST, não

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No próximo sábado, 24 de julho, às 22h, o Trilhas da Democracia receberá para um diálogo o membro da Direção Estadual do MST de Pernambuco, Paulo Mansan, e o coordenador do Acampamento Nelson Mandela do MST na Regional Metropolitana do Recife, José Severino da Silva. O título do presente artigo reproduz o título dado ao programa que será exibido pela TV 247 no mesmo dia das novas manifestações de rua contra o presidente que insiste em desgovernar o país.

O tema não estava na programação semanal do Trilhas, mas entrou na sua pauta em regime de urgência depois que, na noite do domingo, 18 de julho, 4 homens armados invadiram (o termo foi aqui utilizado de maneira proposital) a ocupação urbana do MST localizada no bairro do Jordão, às margens da BR-101, no Recife, que recebe o nome do homem que liderou a luta contra o regime do apartheid na África do Sul, Nelson Mandela. Coincidentemente, a invasão dos 4 pistoleiros ocorreu exatamente no dia em que se comemorava o nascimento de Nelson Mandela. Pura coincidência? 

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Da ação miliciana – pois que disso se tratou – resultou o espancamento de José Severino da Silva e a hospitalização de um militante do MST atingido na cabeça por um tiro disparado por um dos pistoleiros. A chegada das forças policiais, segundo o depoimento dos que se encontravam na ocupação, aconteceu imediatamente após os disparos, mas acompanhada do seguinte comentário feito por um dos agentes oficiais do Estado, que afirmou não poder fazer nada: “ali era cada um por si”. Pura coincidência? 

Ações de pistoleiros e/ou policiais contra militantes e famílias que participam de ocupações do MST Brasil afora (na ocupação Nelson Mandela são 300 famílias) não consiste em nenhuma novidade no decorrer dos quarenta anos de lutas dos sem-terra no país. Basta, porém, lançar um olhar um pouco mais aprofundado sobre o que vem acontecendo na sociedade e Estado brasileiros no último quinquênio para que possamos perceber o aumento do cheiro de pólvora nas cercanias das ocupações rurais e urbanas do MST. Pura coincidência?

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Em tempo: as balas que arrancaram os olhos de dois transeuntes na manifestação de 29 de maio no Recife eram de borracha. A que atingiu a cabeça do militante do MST, não.

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