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André Barroso

Artista plástico da escola de Belas Artes da UFRJ com curso de pós-graduação em Educação e patrimônio cultural e artístico pela UNB. Trabalhou nos jornais O Fluminense, Diário da tarde (MG), Jornal do Sol (BA), O Dia, Jornal do Brasil, Extra e Diário Lance; além do semanário pasquim e colaboração com a Folha de São Paulo e Correio Braziliense. 18h50 pronto

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Voto jovem, determinista e importante

(Foto: Ricardo Stuckert)
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A importância do protagonismo jovem nessa eleição já foi mostrada nas manifestações de um grande festival de música, o Lollapalooza. Dentro e fora do palco, as manifestações e palavras de ordem, demostravam a indignação popular, principalmente dos mais novos, que tem o ímpeto da mudança, da revolta, somado aos novos tempos atrelando as preocupações com o clima e a Terra como pautas importantes da nova geração. Para governos autoritários, isso é uma preocupação. Não foi a toa que os gritos anti-Bolsonaro partia tanto do palco quanto da plateia.  E preocupado com a disseminação de Fora Bolsonaro na boca do povo, reverberado para o Brasil inteiro pelos jovens, o presidente decidiu tentar multar quem falasse mal do mito. O tiro foi pela culatra, pois aumentou a indignação, mas atendeu por outro lado como cortina de fumaça para o grande escândalo de corrupção no MEC.

O jovem votar mostra a sua voz, seus escolhidos para defenderem suas bandeiras e representa-lo para um mundo melhor. A própria conquista de se votar aos 16 anos é uma pauta da juventude, através da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas. Na época, José Sarney foi contrário. Contrastando com a euforia da década de 80, temos hoje um baixo empenho em ir as eleições desse ano. O desanimo dos mais novos em relação a política, com claramente vendo um desmonte do país, desmatamento de nossas florestas, desamparo de cobertura vacinal, entre as diversas confusões e consequente empobrecimento da população, está levando aos mais jovens a não ter sua posição política representada.

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O mau humor francês não é apenas uma exigência fonética. Que, aliás, soa lindamente diante das indignações, mas seu histórico de lutas sociais sangrentas deu tarimba para lutas contemporâneas da democracia. E apesar disso, era um país que resistiu por muito tempo ao reconhecimento dos direitos políticos para as mulheres. Somente a partir de De Gaulle, que fizeram movimentos a favor da eleição de homens e mulheres e conseguiram fazer uma constituição com ampla participação das mulheres.

A mania os alemães de dominar o mundo, não se compara a diversidade de seu povo. Somente sua língua teve influencias diversas de várias partes da Europa e da Ásia pequena. Graças a um desejo de transformação, no período de Helmut Kohl foi estabelecido a unificação das Alemanhas Oriental e Ocidental com o primeiro-ministro Lothar de Maizière. Depois de décadas de nazismo e ainda contendo partidos nazistas no país, a Alemanha luta pela modificação de padrões e mostrando sua diversidade. Hoje, temos apenas um deputado negro, Karamba Diaby, que luta contra o extremismo dos partidos de direita, mas que a previsão é de aumento, devido aos imigrantes africanos no país. Quanto mais imigrantes africanos, mais participação política para os direitos negros em um país branco.

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Nossos patrícios portugueses, que colonizaram países na África e o nosso Brasil, tem uma cronologia também de avanços sociais, que culminou nos governos atuais socialistas. O movimento LGBTQIA+ , possui 114 anos de lutas e conquistas sociais através do voto. Através do tempo, tivemos o Movimento de Libertação da Mulher (MLM), grupo que envolve ativistas lésbicas, a criação do Colectivo de Homossexuais Revolucionários (CHOR) e finalmente surge dentro do Partido Socialista Revolucionário um Grupo de Trabalho Homossexual, propiciando a entrada das reflexões e lutas LGBTQIA+ através do voto.

No Brasil, as lutas são muito recentes. Não tem nem 100 anos de direitos femininos ao voto e sua representatividade nas câmaras estaduais e federais, a luta negra e quilombola que mesmo tendo um país miscigenado, tem poucos ativos da luta representados, assim como os jovens que tiveram participação através de nossa história com conquistas, manifestações dos caras pintadas, sinaliza sempre lutas importantes não só dos jovens mas da população em geral. 

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Aproveitem nossos ditongos nasais para celebrar essas conquistas e por isso, você jovem brasileiro, que tem 16 anos, tire seu título de eleitor para votar nas eleições de outubro. O prazo para tirar o título termina dia 4 de maio.

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