“Ânsia de vômito”, escreve o jurista Kakay sobre as conversas Moro-Dallagnol
“Instrumentalizaram o Poder Judiciário e o Ministério Público Federal”, escreveu o jurista Antonio Carlos de Almeida, o Kakay. “Causa ânsia de vômito ver a falta de limites do grupo para fraudar os processos”
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247 com Fórum - O advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida, o Kakay, afirmou em artigo publicado no portal Poder 360, nesta sexta-feira (5), que a atuação parcial do ex-juiz Sergio Moro com procuradores da Lava Jato lhe causa “ânsia de vômito” e que grupo provocou um “estrago” no processo penal e na Constituição.
“Instrumentalizaram o Poder Judiciário e o Ministério Público Federal”, afirmou o advogado. “Causa ânsia de vômito ver a falta de limites do grupo para fraudar os processos”, completou.
Dados da Operação Spoofing obtidos pela defesa do ex-presidente Lula através de decisão judicial do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), trouxeram mais uma mostra da atuação parcial do ex-juiz na condução do julgamento do ex-presidente.
Trechos do material vazados na quinta-feira (28) pela Revista Veja mostram Moro orientando Dallagnol, questionando se o Ministério Público já teria uma “denúncia sólida o suficiente” para apresentar contra Lula sob o “risco” de serem “atropelados” e tratando de outros assuntos que não deveria estar a par.
Para Kakay, a articulação de Moro com procuradores mostra que o grupo “criou um Código de Processo Penal de Curitiba e uma Constituição para chamarem de sua”. E completa: “Um escárnio. Um ultraje. Um acinte”.
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