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Anvisa rebate Bolsonaro e Queiroga e garante que vacinas são seguras e eficazes para crianças

Em nota, a Anvisa alerta para a possibilidade de sequelas graves para a saúde das crianças após a infecção, que poderia ser evitada com a vacinação

Antonio Barra Torres (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)
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247 - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota nesta sexta-feira (24) em que contesta as informações divulgadas pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

“A agência, ao cumprir a sua atribuição legal previsto da Lei 9.782/1999 de avaliar os quesitos de qualidade, eficácia e segurança da vacina, permite que a vacina seja disponibilizada à população, após uma rigorosa análise técnica que assegura seu uso dentro das condições estabelecidas em bula”, destaca a nota.

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“Por oportuno, a concessão dessa autorização favorece o direito ao acesso, em especial, dos pais que tanto desejam a imunização dos seus filhos com uma vacina aprovada pela autoridade sanitária do Brasil e de diversos países”, acrescenta.

Seguindo o roteiro negacionista de Jair Bolsonaro em relação às vacinas, Queiroga tenta desqualificar a decisão técnica e científica da agência e defende a exigência de uma receita médica para a vacinação dos menores e os dois têm colocado obstáculos para o acesso em massa das crianças ao imunizante.

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Na nota, a Anvisa alerta para a possibilidade de sequelas graves para a saúde das crianças após a infecção, que poderia ser evitada com a vacinação.

“Covid-19 ainda é uma ameaça para as pessoas que não foram vacinadas, isso inclui as crianças”, defende a agência. “Crianças e adultos podem contrair a Covid-19 ficando gravemente doentes, o que pode resultar em hospitalização e ainda em sequelas e danos à saúde que podem persistir por várias semanas ou até mais, após a infecção”, alerta.

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Confira a íntegra da nota da Anvisa:

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“Covid-19 ainda é uma ameaça para as pessoas que não foram vacinadas, isso inclui as crianças.

Crianças e adultos podem contrair a Covid-19 ficando gravemente doentes, o que pode resultar em hospitalização e ainda em sequelas e danos à saúde que podem persistir por várias semanas ou até mais, após a infecção.

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Os problemas contínuos também podem ocorrer com as pessoas que não apresentaram sintomas quando foram infectadas com o novo Coronavírus. Ou seja, mesmo as pessoas assintomáticas podem apresentar problemas futuros de saúde como resultado da infecção, inclusive as crianças assintomáticas.

As vacinas Covid-19 foram desenvolvidas usando métodos científicos que já existem há décadas. As vacinas continuam sob o monitoramento de segurança mais intensivo da história mundial em diferentes países com forte estrutura de regulação.

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Destaca-se que autorização da Anvisa para incluir na bula da vacina Comirnaty a indicação de uso para crianças de 5 a 11 anos não tem o condão de obrigar a vacinação das crianças.

A Agência ao cumprir a sua atribuição legal previsto da Lei 9.782/1999 de avaliar os quesitos de qualidade, eficácia e segurança da vacina permite que a vacina seja disponibilizada à população, após uma rigorosa análise técnica que assegura seu uso dentro das condições estabelecidas em bula.

Por oportuno, a concessão dessa autorização favorece o direito ao acesso, em especial, dos pais que tanto desejam a imunização dos seus filhos com uma vacina aprovada pela autoridade sanitária do Brasil e de diversos países”.

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