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Após escândalos de Kataguiri e Arthur do Val, aumentam rumores de que Moro pode desistir da corrida presidencial

Com as polêmicas em torno de figuras do MBL, base de apoio do ex-juiz parcial, políticos avaliam que ficou ainda mais difícil para Moro ter bom desempenho na campanha

Sergio Moro, Kim Kataguiri e Arthur do Val (Foto: Reprodução/Facebook | Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados | Alesp)
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247 - A divulgação dos áudios sexistas do deputado estadual e agora ex-candidato ao governo de São Paulo pelo Podemos, Arthur do Val, o "Mamãe Falei", ampliaram a fragmentação em torno do apoio à candidatura do ex-juiz Sergio Moro (Podemos), que foi declarado parcial e suspeito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Lava Jato. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o escândalo poderá levar o Podemos a apoiar a candidatura de Rodrigo Garcia (PSDB) ao governo de São Paulo e pode resultar na desistência de Moro em seguir na disputa presidencial. Este é o cenário que circula nos bastidores da política.

Além do escândalo envolvendo Arthur do Val, o Movimento Brasil Livre (MBL) - do qual o parlamentar faz parte - recentemente se viu dentro de outra polêmica envolvendo o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), uma das principais lideranças do movimento, que afirmou que Alemanha errou ao criminalizar o nazismo no país. 

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Em nota, logo após os áudios sexistas serem divulgados, Moro disse, em nota, que repudiava as declarações do parlamentar e buscou se afastar do então aliado. O MBL é uma das principais bases do palanque de Moro em São Paulo, maior colégio eleitoral do país. 

“A reação de Moro de condenar e tentar se afastar de Kim e Arthur do Val terá reflexos no apoio do grupo à sua candidatura”, ressalta a reportagem. “Sua lista de problemas não é pequena. Em primeiro lugar, ele está filiado a um partido, o Podemos, que tem poucas perspectivas de montar palanques fortes nos estados nas disputas para governador”, complementa o jornal. De acordo com o Datafolha, Moro tinha 9% das intenções de voto em dezembro, enquanto Ciro Gomes (PDT) aparecia com 7%. João Doria (PSDB) tinha 3% e Simone Tebet (MDB), 1%.

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"Inegavelmente ele se aliou ao MBL, especialmente no estado de São Paulo, onde o MBL tem uma presença, e [Moro] teve a postura correta e imediata para tentar minimizar o dano", avaliou o  líder do Cidadania na Câmara dos Deputados, Alex Manente (SP). "Mas óbvio que inclusive a questão político-partidária que foi criada em torno do MBL, da candidatura do Arthur a governador, afetará a campanha do Moro em São Paulo, completou".

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