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Após negar vazamento de informações da PF, Flávio Bolsonaro diz que Marinho “quer se promover"

O parlamentar ainda disse que o empresário Paulo Marinho, que é seu suplente, está interessado no seu cargo de senador

Paulo Marinho e Flavio Bolsonaro (Foto: Agência Brasil)
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247 - Flávio Bolsonaro afirmou, nesta segunda-feira, 20, ao deixar o Ministério Público após prestar depoimento, que o empresário Paulo Marinho, que denunciou vazamento de informações sigilosas da Polícia Federal (PF) ao parlamentar, "quer se promover". Ele também disse que Marinho, que é seu suplente, está interessado em vaga no Senado. 

"Ele deve ter se aproveitado da máquina pública para se promover, mas para cima de mim não. Ele teve um depoimento diferente do meu, foi uma escolha dele, que pelo que parece está mais interessado na minha vaga no senado", disse o Flávio. "As pessoas têm que crescer na vida política por seus próprios méritos, sem tacar pedra nos outros. Isso aí é página virada", reforçou.

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Flávio Bolsonaro negou seu envolvimento nos vazamentos da Polícia Federal na Operação Furna da Onça, deflagrada às vésperas da eleição de 2018, segundo a advogada do parlamentar, Luciana Pires.

“Ele negou, obviamente. Nunca houve vazamento, nunca chegou ao conhecimento do senador nenhuma informação sobre a Furna da Onça. Ele explicou ao procurador da República que inclusive que apoiava o deputado André Correa na época à presidência da Alerj e que se soubesse de algum vazamento da Furna da Onça, obviamente, não apoiaria um alvo [da operação]”.

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Paulo Marinho, ex-aliado da família Bolsonaro, havia alegado que Flávio Bolsonaro lhe contou, em dezembro de 2018, sobre as informações que recebeu acerca da Furna da Onça. A advogada de Flávio confirmou o encontro entre o senador e Paulo Marinho, mas disse que ele não obteve informações sobre a operação. 

“Ele não se lembra da data, porque tem um ano e meio. Mas se lembra que teve reunião na casa do Paulo Marinho, junto com o advogado dele, para procurar advogado para ele. Nessa época, já estava protagonizando a questão do Queiroz e queria advogado para se defender, a imprensa estava especulando várias coisas e precisava de advogado para se defender. Não era para vazamento de Furna da Onça, nem para Queiroz, nada nesse sentido”.

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