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Ataque às universidades é parte da guerra de Bolsonaro contra os pobres

Reitores das universidades federais apontam: mais metade dos seus alunos de são de baixa renda; portanto, o combate às universidades federais está, como tudo o mais no governo Bolsonaro, baseado numa fake news; retórica de Vélez Rodrigues e seu sucessor Abraham Weintraub e do clã Bolsonaro, de que as universidades públicas seriam para "os ricos" está sendo desmontado por uma pesquisa dos reitores: ela demonstra que mais da metade dos alunos das universidades federais é de baixa renda

Ataque às universidades é parte da guerra de Bolsonaro contra os pobres (Foto: ABr | PR | USP Imagens)
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247- Reitores das universidades federais mostram que mais metade dos seus alunos de são de baixa renda – o combate às universidades federais está, como tudo o mais no governo Bolsonaro, baseado numa fake news. A retórica de Vélez Rodrigues e seu sucessor Abraham Weintraub e do clã Bolsonaro, de que as universidades públicas seriam para "os ricos" está sendo desmontado por uma pesquisa dos reitores: ela demonstra que mais da metade dos alunos das universidades federais é de baixa renda. O corte de 30% das verbas do Ministério da Educação destinadas às universidades federais deverá alcançar sobremaneira os alunos mais pobres, a exemplo dos cortes na implementação de políticas sociais e na supressão de direitos contidos na reforma da Previdência.

Segundo a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes), mais de 50% dos estudantes das universidades públicas fazem parte de famílias que recebem mensalmente menos de um salário mínimo per capita. O temor é que o contingenciamento paralise as atividades das instituições já no início do segundo semestre e penalize justamente a maior parte dos estudantes, que dependem das verbas federais. (leia no Brasil 247)

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De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o estudo será apresentado ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante uma reunião marcada para o próximo dia 16. Na semana passada, ao anunciar os cortes, Weintraub disse que os cortes em certas instituições estavam sendo realizados porque elas permitiam "balbúrdia" e gente pelada" no interior do campus.

Pouco depois, Weintraub recuou das críticas ideológicas e alegou que os cortes estavam relacionados aos "resultados acadêmicos" das universidades, o que foi desmentido pela imprensa, já que instituições como a Universidade Federal de Brasília (UnB), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade Federal da Bahia (UFBA), que estão entre as mais bem avaliadas do Brasil, também foram incluídas nos cortes. 

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Neste semestre, todas as universidades federais já enfrentam contingenciamentos da ordem de 20% dos recursos previstos originariamente. O anúncio da semana passada, porém, está inserido no corte de quase R$ 30 bilhões anunciados pelo governo com o objetivo de "equilibrar as contas públicas". Na área da educação, o contingenciamento de R$ 7,4 bilhões do Ministério da Educação já começa a ser sentidos nos cursos de mestrado e doutorado. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) vai congelar neste semestre bolsas que estão ociosas e reduzir aquelas que são concedidas em instituições mal avaliadas (Leia no Brasil 247)

 

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