Em entrevista, Bolsonaro nega número de mortos por Covid e insiste que infecção imuniza mais que vacina
Ele foi entrevistado por Markus Haintz, fundador do Querdenken, grupo de extrema direita alemão que promove atos negacionistas
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247 - Em mais uma postura negacionista da pandemia, Jair Bolsonaro acusou hospitais de internarem pessoas às pressas para drenar dinheiro do Sistema Único de Saúde (SUS) e garantiu que a contaminação imuniza mais que vacina, ao atacar a Coronavac.
Ele foi entrevistado por Markus Haintz, advogado e fundador do Querdenken, grupo de extrema direita alemão, criador da organização antivacina "We the People", que promove manifestações negacionistas no país.
"Estudos confiáveis indicam que os contaminados pelo vírus têm mais anticorpos do que quem vacinou-se. Seis vezes mais. Então, eu não estou preocupado", disse, sem citar quais são os estudos.
O Brasil registrou, até esta quinta-feira (23), o terceiro maior número de infectados pelo coronavírus (21,2 milhões), atrás de Índia (33,5 milhões) e Estados Unidos (43,4 milhõe).
O governo brasileiro também contabilizou a segunda maior quantidade de mortes (592 mil), atrás dos EUA (699,8 mil).
Além das estatísticas preocupantes sobre a pandemia no Brasil, o governo é alvo de investigação da CPI da Covid, no Senado. O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, adiantou que pedirá o indiciamento de Bolsonaro por prevaricação, no caso da contratação da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde.
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