Bolsonaro volta a defender a ditadura e diz que presos políticos foram tratados 'com dignidade'
'“Não eram presos políticos, eram terroristas. E eram tratados no DOI-CODI com toda a dignidade”, afirma Jair Bolsonaro em um vídeo para o canal no youtube do deputado Eduardo Bolsonaro
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247 - Jair Bolsonaro voltou a negar os crimes da ditadura militar e afirmou que os presos políticos, chamados por ele de “terroristas”, eram tratados “com dignidade” durante o regime. As declarações foram feitas durante uma entrevsta ao canal no Youtube do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
“Não eram presos políticos, eram terroristas. E eram tratados no DOI-CODI com toda a dignidade”, disse o ex-capitão. Ele também voltou a exibir o livro “A Verdade Sufocada”, do coronel Brilhante Ustra, conhecido torturador durante o período da ditadura no Brasil.
De acordo com o relatório final da Comissão Nacional da Verdade, o Brasil registrou 434 mortes e desaparecimentos políticos entre os anos de 1946 e 1988. A maioria dos crimes aconteceu no período do regime militar. Segundo o documento “Brasil: Nunca Mais”, pelo menos 1.918 pessoas presas por razões políticas afirmaram terem sido torturadas pela ditadura.
No vídeo, Bolsonaro também fala na existência de interesses, tanto no Brasil como no exterior, em sua morte. “Tem um interesse muito grande em me matar. Minha vida continua em risco, porque tem muita gente interessada, de dentro e de fora do Brasil”, afirma.
Ele também defendeu o uso de armas pela população, criticou as vacinas contra a Covid-19 e reforçou sua desconfiança no voto eletrônico. “Eu não confio nele. Acredito que 70% ou mais não acreditam”, disse.
Veja o vídeo.
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