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Brasil

Cidades e estados negam ter aplicado doses vencidas da AstraZeneca

Reportagem da Folha de S. Paulo afirma que pelo menos 26 mil doses da vacina fora da validade teriam sido aplicadas em diversos postos de saúde do país. Prefeituras e secretarias de saúde divulgaram notas refutando as informações

Servidor da Fiocruz prepara vacina de Oxford/AstraZeneca para a primeira aplicação no Brasil (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
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247 - Após a Folha de S. Paulo divulgar nesta sexta-feira (2) que pelo menos 26 mil doses da vacina AstraZeneca fora da validade foram aplicadas em diversos postos de saúde do país, o que comprometeria a proteção contra a Covid-19 oferecida pela substância, diversas prefeituras passaram a negar a administração de imunizantes vencidos.

De acordo com a reportagem, a campeã no uso de vacinas vencidas teria sido Maringá, reduto eleitoral do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados e acusado de chefiar um esquema de corrupção envolvendo o superfaturamento de imunizantes. A Prefeitura de Maringá negou: "sobre reportagem da Folha de S. Paulo que denuncia suposta vacinação contra covid-19 com imunizantes vencidos, Marcelo Puzzi, secretário da Saúde de Maringá, explica: ‘O lançamento no Sistema Conect SUS está diferente do dia da aplicação da dose. Isso porque, no começo da vacinação, a transferência de dados demorava a chegar no Ministério da Saúde, levando até dois meses. Portanto, os lotes elencados são do início da vacinação e foram aplicados antes da data do vencimento. Concluindo, não houve vacinação de doses vencidas em Maringá e sim erro no sistema do SUS'".

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Depois de Maringá, as cidades que mais teriam aplicado doses vencidas são: Belém (PA), São Paulo (SP), Nilópolis (RJ) e Salvador (BA).

Diretor do Departamento de Vigilância em Saúde de Belém, Claudio Guedes Salgado disse à CBN: "é importante que a gente esclareça ao público em geral essa situação. Belém não aplicou nenhuma dose vencida. Estamos refutando completamente essa informação que está lá na Folha de São Paulo. E refutamos, inclusive, quando a reportagem entrou em contato conosco para perguntar se tínhamos aplicado essas vacinas. Enviamos uma resposta e essa resposta está na própria Folha como erro de registro. E esses erros de registros podem acontecer".

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A Prefeitura de São Paulo foi na mesma linha: "a data de validade de todos os imunizantes passa por uma tripla checagem: no recebimento, na distribuição e na aplicação da vacina, inclusive, com a apresentação do frasco ao munícipe". A administração municipal ainda afirmou que está fazendo um rastreamento nas doses aplicadas, com a revisão de todos os lotes e vacinas cadastradas.

As cidades de Tubarão (SC), Belo Horizonte (MG), Juiz de Fora (MG), Manaus (AM), Recife (PE), da Baixada Santista, de Salvador (BA), entre outras, além das secretarias de saúde do Distrito Federal, de Mato Grosso do Sul e do Piauí, também negaram as informações veiculadas pela Folha. 

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