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Brasil

Com 16 milhões de doses em estoque, governo Bolsonaro fica seis dias sem distribuir vacina

O Ministério da Saúde, comandado por Marcelo Queiroga, deixou de enviar remessas de doses a estados e a municípios por quase uma semana, o que levou algumas capitais espalhadas por todas as regiões do país a suspender a aplicação da primeira dose da imunização

Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e vacinação (Foto: Marcos Corrêa/PR | GOVSP | Reuters | Secom)
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247 - O Ministério da Saúde recebeu cerca de 16 milhões de doses entre segunda-feira (19) da semana passada e esta (26), mas ficou seis dias sem realizar entregas, de acordo com informes técnicos disponíveis no site do órgão. A informação foi publicada em reportagem do jornal O Estado de S.Paulo

Em consequência pelo menos nove capitais a suspenderem a aplicação da primeira dose nesta segunda - Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), João Pessoa (PB), Campo Grande (MS), Florianópolis (SC), Maceió (AL), Natal (RN) e Vitória (ES). Em São Paulo, a imunização da faixa etária dos 28 anos, prevista para a quinta-feira (29 ), foi temporariamente suspensa. 

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Segundo coletados pelos informes técnicos do ministério, foram entregues na semana passada ao governo federal 6,2 milhões de doses da Pfizer, 4,8 milhões de unidades do imunizante de Oxford/AstraZeneca e 3,5 milhões de Coronavac. Outras 1,5 milhão de doses da vacina do Butantan foram liberadas nesta segunda. 

O ministério não explicou o motivo da demora na entrega e por que ficou seis dias sem enviar remessas de vacinas.

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A pasta afirmou que, após a entrega dos imunizantes pelos laboratórios, "as doses passam por um controle de qualidade rigoroso, contagem e rotulagem no Centro de Distribuição Logístico, em Guarulhos (SP)".

Só depois dessa etapa, disse o órgão, "os imunizantes são liberados para distribuição, os planos de voos são definidos e os lotes chegam aos estados em até 48 horas, em uma operação logística complexa e realizada em tempo recorde". 

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Mais estatísticas

O Brasil chegou nesse domingo (25) a 17,7% de sua população com a vacinação completa (37.549.091 de pessoas). O número de pessoas imunizadas com uma dose alcançou 95.480.308, o equivalente a 45,09% da população total, de acordo com números do consórcio de veículos de imprensa. 

Na plataforma Worldometers, que disponibiliza dados globais sobre a pandemia, o país registrou, até terça-feira (27), o terceiro maior número de infectados pelo coronavírus (19,7 milhões), atrás de Índia (31,4 milhões) e Estados Unidos (35,2 milhões).

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O governo brasileiro também contabilizou 550,5 mil mortes causadas pela pandemia. Os EUA anotaram a maior quantidade de óbitos (627 mil). 

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