Com Brasil refém de Parente, decano diz que Brasil não pode ser refém de caminhoneiros
O decano do STF, ministro Celso de Mello, criticou a greve dos caminhoneiros contra a alta no preço dos combustíveis praticados pela Petrobras e afirmou que o Brasil não pode "tornar-se refém de qualquer categoria profissional"; "Os danos ao interesse público que resultam desses atos de paralisação são extremamente graves e, portanto, não podem ser admitidos", disse; política de preços da Petrobras, estatal comandada por Pedro Parente, que permite reajustes quase diários dos combustíveis, baseados na cotação internacional do petróleo foi o estopim da crise
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247 - O decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, criticou a greve dos caminhoneiros contra a alta no preço dos combustíveis praticados pela Petrobras e afirmou que o Brasil não pode "tornar-se refém de qualquer categoria profissional".
"Os danos ao interesse público que resultam desses atos de paralisação são extremamente graves e, portanto, não podem ser admitidos. Em síntese, é isso o que eu penso dessa séria situação em que se envolve o País", disse Mello em entrevista ao Broadcast do Estadão.
Nesta quinta-feira (24), uma conversa entre Celso de Mello e o também ministro do STF Gilmar Mendes vazou durante a transmissão da TV Justiça. Na conversa, Gilmar diz que sua mulher "está na rua". Celso de mell então respondeu que a situação "é um absurdo. Quer dizer, faz-nos reféns. Tudo bem que eles possam até ter razão aqui ou ali, mas isso é um absurdo. Minha filha está vindo de São Paulo para cá e diz que está tudo...".
Na entrevista, o ministro destacou que Código de Trânsito Brasileiro considera infração gravíssima alguém usar o veículo para, de forma deliberada, interromper, restringir ou perturbar a circulação do tráfego rodoviário
Segundo o decano, o interesse social está sendo comprometido com a paralisação. "Isso é inadmissível. Nada impede que as reivindicações se façam por outros meios pelos canais institucionalizados do nosso sistema jurídico e político", afirmou.
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