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Com Lira e Aras, Bolsonaro está totalmente blindado, diz Eduardo Moreira

"De nada valerão todas as outras instituições", afirmou o economista, ao comentar a recondução de Augusto Aras para o comando do Ministério Público Federal, anunciada por Bolsonaro

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | ABr)
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247 - O economista Eduardo Moreira avaliou como mais um sinal negativo para a democracia brasileira a indicação de Augusto Aras a um novo mandato no comando da Procuradoria-Geral da República (PGR), feita por Jair Bolsonaro nesta terça-feira (20). 

Para Moreira, com Augusto Aras à frente da PGR, a quem cabe instaurar investigações contra o presidente, e o deputado Arthur Lira na presidência da Câmara, que detém a prerrogativa de decidir sobre a abertura dos pedidos de impeachment, Bolsonaro está blindado das acusações contra ele. 

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"A triste lição que Bolsonaro nos deixa: Tendo o Procurador Geral da República e o presidente da Câmara nas suas mãos, um presidente da república pode cometer quantos crimes quiser e estará totalmente blindado. De nada valerão todas as outras instituições", afirmou o economista pelo Twitter. 


Leia também matéria da Conjur sobre a indicação de Augusto Aras: 

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O presidente Jair Bolsonaro disse que indicou a recondução de Augusto Aras para o cargo de procurador-geral da República. O anúncio foi feito nesta terça-feira (20/7) por meio de uma postagem no Twitter.

Para que Aras seja efetivamente reconduzido, ele deve ser sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Depois, a indicação é submetida a votação em Plenário. O mandato atual de Aras termina em setembro.

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"Honrado com a recondução para o cargo de procurador-geral da República, reafirmo meu compromisso de bem e fielmente cumprir a Constituição e as leis do país", pronunciou-se Aras.

A indicação do PGR é prerrogativa do presidente da República. A partir do governo Lula (2003-2010) adotou-se a prática de escolher um entre os nomes de uma lista tríplice votada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), mas o acerto era informal.

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Lula e Dilma Rousseff sempre escolherem os mais votados pelos colegas do Ministério Público Federal. Michel Temer ficou com um dos três nomes da lista, mas não o mais votado. Bolsonaro retomou prerrogativa utilizada pelos presidentes a partir da Constituição de 1988 até o mandato de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Na última lista tríplice da ANPR, a subprocuradora Luiza Fischeisen foi a mais votada, seguida por Mario Bonsaglia e Nicolao Dino.

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