Com recorde de mortes, turistas poderão viajar por todo Brasil no próximo feriado
No site da CVC , por exemplo, aparecem opções para o Rio de Janeiro (RJ), Serra Gaúcha (RS) e Florianópolis (SC). A consulta foi feita na quarta-feira 10, dia em que o País registrou, em 24 horas, 2.286 óbitos e novas infecções 79.876 infecções
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Carta Capital - O recorde no número de mortes por Covid-19 no Brasil não impediu que agências de viagens ofereçam pacotes para o próximo feriado nacional, o da Sexta-feira Santa, no dia 2 de abril. As buscas na internet por promoções levam a páginas que anunciam ofertas para a Páscoa, comemorada no dia 4 do próximo mês.
No site da CVC , por exemplo, aparecem opções para o Rio de Janeiro (RJ), Serra Gaúcha (RS) e Florianópolis (SC). A consulta foi feita na quarta-feira 10, dia em que o País registrou, em 24 horas, 2.286 óbitos e novas infecções 79.876 infecções, de acordo com levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Na quinta-feira 11, foram 2.233 mortes.
O turista que optar pela capital fluminense encontrará uma cidade com a taxa de ocupação das unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para Covid-19 na rede pública em 90%. Os números são de segunda-feira 8.
A preocupação com os efeitos da pandemia fez a prefeitura decretar medidas restritivas mais rígidas na última semana. Durante o anúncio, o prefeito Eduardo Paes (DEM) reforçou que o município pretende evitar um agravamento da situação semelhante ao que ocorre em outras regiões do País.
Paes confirmou a interrupção na aplicação da primeira dose da vacina contra a Covid-19 em idosos de 75 anos, prevista para esta sexta-feira 12.
“Infelizmente teremos q suspender a vacinação prevista p amanhã e sábado para as pessoas de 75 anos. Tivemos uma procura acima da expectativa e não temos garantia de q as doses que já dispomos sejam suficientes. IMPORTANTE: Continuaremos aplicando a segunda dose normalmente”, escreveu nas redes sociais.
No estado, a situação é considerada grave. O secretário de Saúde, Carlos Alberto Chaves, afirmou que chegou a pensar em barrar a entrada de turistas a fim de conter o coronavírus.
“Eu vejo as praias cheias de turistas. É hora de turismo aqui? É hora de samba na praia? Eu acho que não. Estamos conversando com a Vigilância Epidemiológica sobre isso. Tem vários posicionamentos a serem colocados – uns mais drásticos, outros mais leves”, disse o secretário na quarta.
“É um ponto a ser discutido do ponto de vista técnico. Estamos analisando. Decisões podem ser tomadas na sexta-feira [12] a partir dos dados epidemiológicos. Temos que ver como está a evolução, os gráficos diários.”
No entanto, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) descartou a medida e disse que “não afirmou que havia previsão de restrição à entrada de turistas no Rio de Janeiro”.
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