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Como vice-presidente, Mourão recebeu traficante internacional em audiência no Palácio do Planalto, diz site

Ex-militar Milton Costantino da Silva participou, juntamente com outros reservistas, de uma reunião com Mourão para debater "pautas patrióticas"

Abner Costantino da Silva, Milton Costantino da Silva, Edson Mezomo, vice-presidente Hamilton Morão, Juca Kava e Milton Alfredo da Luz (Foto: Reprodução)
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247 - O general e senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) recebeu enquanto vice-presidente no Palácio do Planalto, no dia 9 de março de 2019, o ex-militar  Milton Costantino da Silva, preso cerca de um ano depois, em 23 de novembro de 2020, pela Polícia Federal (PF) por tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa no âmbito da “Operação Enterprise. 

Segundo a agência Sportlight, “na página institucional da vice-presidência, não consta a agenda do vice Hamilton Mourão de 19 de março de 2019. Mas uma publicação dos visitantes, com fotos do grupo, afirma que a pauta do encontro foi sugerir ‘uma série de propostas visando, em especial, uma participação mais efetiva dos reservistas das Forças Armadas Brasileira junto à sociedade brasileira, auxiliando na promoção da cidadania, patriotismo e fortalecendo a Associação de Reservistas’”.

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Ainda conforme a reportagem, o grupo de quatro ex-militares embarcou para Brasília partindo de São José do Rio Preto (SP) em um avião pertencente a Costantino. A aeronave era utilizada pelo grupo criminoso ligado a Costantino para o tráfico de cocaína. 

Em Brasília, o grupo foi alvo de uma investigação por parte dos serviços de inteligência “para evitar problemas de exposição ao vice-presidente Hamilton Mourão. O prontuário de Milton Constantino, já ali bem repleto de atividades criminosas com registro, passou batido pelos militares da inteligência ligados ao general”, ressalta um trecho da reportagem. 

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Um dos integrantes da comitiva, o corretor imobiliário Edson Mezomo, diz que a pauta comum "juntava os quatro através de contato nos encontros da Associação dos Reservistas do Brasil. Mas que desconheciam totalmente a atividade ilícita de Milton Costantino da Silva".

De acordo com os investigadores da Operação Entreprise, Constantino “era o braço direito do ex-major da polícia militar, Sérgio Roberto de Carvalho, o maior traficante brasileiro em atividade por ocasião da operação. Milton Constantino foi apontado nas investigações como um dos líderes da quadrilha, abaixo apenas do ‘Major’”. 

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A ação da PF contou com o apoio e colaboração de diversos países, como Estados Unidos, Colômbia, Portugal e Espanha, entre outros, e é considerada uma das maiores operações de combate ao tráfico internacional de entorpecentes realizada no Brasil. 

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