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Embate entre Aras e Lava Jato deve refletir em correção de excessos contra Lula, afirma Zanin

"Se há esse embate interno, que ele também reflita em uma correção de excessos que tenham sido praticados e também ilegalidades que já foram por nós apontadas ao longo do tempo", afirmou à CNN o advogado de Lula, Cristiano Zanin

Deltan Dallagnol, Augusto Aras, Sergio Moro e Cristiano Zanin (Foto: ABR | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)
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247 - O advogado do ex-presidente Lula Cristiano Zanin, em entrevista à CNN Brasil nesta sexta-feira (7), afirmou que os recentes embates entre o procurador-geral da República, Augusto Aras, e a força-tarefa de Curitiba devem refletir na correção de injustiças cometidas pela operação contra Lula.

"Nós sempre apontamos uma atuação ilegal da força-tarefa da Lava Jato de Curitiba. Levamos, por exemplo, ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) algumas representações mostrando a prática de atos que em tese podem configurar desvio funcional ou até mesmo uma atuação ilegal. Lamentavelmente, essas representações não foram na sua essência julgadas até a presente data. Se há esse embate interno, que ele também reflita em uma correção de excessos que tenham sido praticados e também ilegalidades que já foram por nós apontadas ao longo do tempo", afirmou. Aras já chegou a dizer que a Lava Jato é uma "caixa de segredos".

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Questionado se a possível parcialidade do ex-juiz Sergio Moro não teria sido corrigida em instâncias superiores que também analisaram as condenações de Lula, Zanin afirmou que, por ter sido o juiz responsável pela elaboração da instrução do caso, Moro contaminou toda a cadeia do processo penal, já que julgou Lula com predisposição condenatória. "É preciso lembrar que quem conduziu as investigações que antecederam as ações penais contra o presidente Lula na Lava Jato de Curitiba foi o então juiz Moro. Também foi o então juiz Moro quem fez toda a instrução dessas ações. Então aquilo que chegou para as instâncias superiores, tanto para o TRF-4 como para o STJ, foi o material produzido, conduzido pelo então juiz Sergio Moro e pela parcialidade que caracterizou sua atuação. Evidentemente que todo o processo fica comprometido quando o juiz que faz a instrução tem o viés da parcialidade".

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