Exército vai ao Rio Grande do Norte e pode continuar no Rio de Janeiro até o fim de 2018
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou envio de tropas ao Rio Grande do Norte, nesta sexta-feira, além da continuidade da presença do Exército brasileiro em ações no Rio de Janeiro; o anúncio aponta o envio de 2 mil militares das Forças Armadas para o Estado do nordeste; o Rio Grande do Norte já conta com o patrulhamento e segurança da Força Nacional de Segurança Pública
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Sputnik
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou envio de tropas ao Rio Grande do Norte, nesta sexta-feira (29), além da continuidade da presença do Exército brasileiro em ações no Rio de Janeiro.
O anúncio aponta o envio de 2 mil militares das Forças Armadas para o Estado do nordeste. O Rio Grande do Norte já conta com o patrulhamento e segurança da Força Nacional de Segurança Pública.
"Apesar de todas as vicissitudes, o valor mais sagrado que temos é a vida. E quando a sociedade os dota de armas e equipamento para defendê-la, os faça na confiança que deposita neles", afirmou o ministro.
O governo também anunciou durante a coletiva que as tropas devem começar seus trabalhos em 2 semanas. Na avaliação exposta por Jungmann, a greve dos policiais militares e dos bombeiros do Estado gerou uma necessidade para uma ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Ainda na coletiva, o ministro anunciou que o presidente Michel Temer assinou decreto que prorroga a presença de tropas do exército no Rio de Janeiro até o final de 2018.
A primeira semana do ano terá reunião com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) para tratar do assunto.
A greve de policiais militares e bombeiros do Rio Grande do Norte já dura 11 dias, e não dá sinais de arrefecimento. Casos de violência têm sido relatadas no Estado, o que gerou o uso da GLO.
A greve de policiais e bombeiros foi considerada ilegal, mas segue reivindicando pagamento de salários atrasados e denunciando más condições de trabalho.
Paralisações policiais semelhantes ocorreram em 2017 no Espírito Santo e também no Rio de Janeiro, gerando protestos e ondas de violência.
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