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Fim do Mais Médicos pode ser novo balão de ensaio, diz ex-ministro

Para o deputado federal e ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT-SP), responsável pelo lançamento do programa Mais Médicos, não há outra solução efetiva para resolver o déficit de atendimento em regiões remotas ou periferias, então anúncio pode ser tentativa de testar opinião pública sobre o programa

Fim do Mais Médicos pode ser novo balão de ensaio, diz ex-ministro (Foto: FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ABR)
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William De Lucca, 247 – O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), responsável pelo lançamento do programa Mais Médicos, enquanto ocupava o ministério da Saúde, vê com ceticismo o anúncio do governo de Jair Bolsonaro (PSL) de encerramento do programa. Em entrevista ao programa De Lucca Entrevista na noite de quarta-feira (6), Padilha disse que anuncio pode ser um “balão de ensaio”, uma forma de testar a opinião pública sobre o tema.

“Eu já vi o governo anunciar o fim do Mais Médicos e voltar atrás várias vezes, mas acredito que há muito discurso, porque ninguém encontrou uma solução tão eficaz para garantir atendimento médico para pessoas que vivem em regiões remotas ou na periferia das grandes cidades”, disse o ex-ministro.

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Mesmo que não existe uma decisão definitiva, Padilha diz ser grave perceber que há membros do governo que realmente pensam em extinguir o programa.

“A nova coordenadora do programa fez uma apresentação muito fraca, dizendo que em três ou quatro anos é possível garantir a presença do médico, quer dizer, quem perdeu o médico em agosto do ano passado terá de esperar este tempo todo para ter atendimento na sua localidade, sem nenhuma segurança de que ele será um médico especialista em saúde da família”, alertou o petista.

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Padilha disse ainda que é favorável a criação de uma carreira pública interfederativa para médicos, e conta que, enquanto secretário de Saúde do governo Haddad, em São Paulo, refez o plano de carreira dos profissionais da saúde.

“Entretanto, temos de ter a consciência de que isso não resolve a falta de atendimento nas regiões hoje desassistidas”, finalizou.

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Assista o entrevista completa:

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