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Fundo de investimento compra OAS, alvo da Lava Jato, por R$ 4,5 bilhões

Ex-presidente da OAS Léo Pinheiro forjou delação contra Lula no caso do triplex do Guarujá, cuja sentença foi anulada pelo STF

(Foto: Reprodução)
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247 - A empreiteira OAS, que chegou a ser considerada uma das maiores do ramo no Brasil até ser alvo da operação Lava Jato, foi vendida para um fundo de investimentos por R$ 4,5 bilhões. 

Segundo o site Poder 360, os detalhes da negociação e o nome do fundo devem ser divulgados em breve. Os donos da OAS são a família Mata Pires, da Bahia, e Léo Pinheiro, que detém 10% da empresa. Pinheiro foi condenado em 5 ações penais pela Justiça Federal do Paraná e passou longo período preso por corrupção. A empresa concordou em pagar R$ 45 milhões em multas e reparação de danos.

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De acordo com a série de reportagens Vaza Jato, produzidas pelo Intercept em parceria com outros veículos, Leo Pinheiro só passou a ter credibilidade na operação depois que passou a acusar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de propina no processo do triplex em Guarujá (SP).

"O empreiteiro que incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso que o levou à prisão foi tratado com desconfiança pela Operação Lava Jato durante quase todo o tempo em que se dispôs a colaborar com as investigações, segundo mensagens privadas trocadas entre procuradores envolvidos com as negociações", apontou a reportagem. "Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, só passou a ser considerado merecedor de crédito após mudar diversas vezes sua versão sobre o apartamento tríplex de Guarujá (SP) que a empresa afirmou ter reformado para o líder petista."

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Lula foi acusado de ter recebido o triplex como propina da OAS em contrapartida de contrato da empreiteira com a Petrobrás. Mas o ex-presidente nunca dormiu nem tinha a chave do apartamento. Em 22 de abril, o plenário do Supremo Tribunal Federal confirmou a anulação das sentenças de Sérgio Moro contra Lula e considerou que Morou foi um juiz parcial no caso do triplex. 

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