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“Há um contraste evidente entre o novo chanceler e seu antecessor”, diz Celso Amorim

O ex-chanceler elogiou a reaproximação com a China promovida pelo novo chanceler Carlos França e desejou boa sorte à nova gestão. "Talvez agora a política externa pare de agravar. Já seria uma grande coisa se for assim". Assista:

Ernesto Araújo, Celso Amorim e Carlos França (Foto: Celso/Flick 247, Enersto/Wikipediaorg, Carlos/Reuters)
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247 - O ex-chanceler dos governos Lula, Celso Amorim, desejou boa sorte ao novo chanceler Carlos França. Para ele, os primeiros sinais da nova gestão do Itamaraty, como a reaproximação com a China, são positivos, apesar de virem a contragosto. 

Amorim avalia que a nova postura é um contraste positivo em comparação a Ernesto Araújo: "Há um contraste evidente, no estilo, entre ele e o antecessor. Um contraste positivo, a favor dele. O que eu não sei é até onde ele poderá ir. Eu desejo boa sorte a ele. Veja bem, se o Bolsonaro, ainda que seja com objetivos egoístas, conseguir mais vacinas quando conversou com o Putin, e se o Brasil conseguir através das conversas do ministro com seu contraparte chinês mais vacinas ou matérias-primas para as vacinas, eu acho muito bom". 

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"Basta ser civilizado nas expressões que melhora muito. Agora, chega tarde, já temos todos esses mortos, esse débito enorme, é difícil quantificar quantos seriam, mas dezenas de milhares, talvez centenas de milhares devido à maneira como a pandemia foi conduzida até agora. E a política externa, ao invés de contribuir para resolver o problema, agravando o problema. Talvez pare de agravar. Já seria uma grande coisa se for assim", completou. 

Mudança parcial de postura

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O ex-chanceler destacou que a reinserção de Lula no cenário político motivou o governo a mudar parcialmente de postura. No entanto, os argumentos absurdos que impedem o combate à pandemia da Covid-19 continuam a ser promovidos.

"Parece que o Bolsonaro de alguma maneira se convenceu que não pode falar contra a vacina, o que é impossível. Mas ele continua combatendo, usando argumentos absurdos, contra governadores e o distanciamento", disse. 

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"Acho importante que o ministro da Saúde falou com o diretor-geral da OMS. Isso é muito positivo. Agora, está sendo empurrado pela reação e pela presença do Lula no cenário, que antes não tinha adversário. Ele [Bolsonaro] brigava só com o Doria, que, segundo o próprio Fernando Henrique Cardoso, 'não existe' fora de São Paulo. O Lula existe, e existe muito forte em todo o Brasil. Então, ele teve que mudar alguma coisa, mas continua sendo muito negativo nessas outras questões", analisou. 

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